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Notícias / Arqueologia

Forte de 112 a.C. destruído em batalha é encontrado em Israel

A descoberta feita na Floresta de Laquis, na região de Sefelá, foi divulgada nesta terça-feira, 16. Confira as imagens!

Pamela Malva Publicado em 17/11/2021, às 18h00

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Fotografia das estruturas encontradas em Israel - Divulgação/ Twitter/ @francescogiosue
Fotografia das estruturas encontradas em Israel - Divulgação/ Twitter/ @francescogiosue

Na última terça-feira, 16, a Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) anunciou uma descoberta impressionante na Floresta de Laquis, na região de Sefelá, em Israel. De acordo com o órgão, trata-se da estrutura de um edifício datado de 112 a.C..

Segundo os arqueólogos envolvidos no achado, o edifício com estrutura helenística tinha 225 m² e foi projetado para servir como uma unidade fortificada. Acontece que, dentro da construção, os especialistas ainda encontraram diversos indícios de uma batalha.

Parece que descobrimos um edifício que fazia parte de uma linha fortificada erguida pelos comandantes do Exército helenístico para proteger a grande cidade de Maresha de uma ofensiva hasmoneu", informou o IAA, de acordo com o The Times of Israel.

Entre os achados, os arqueólogos identificaram armas, vigas de madeira queimadas e dezenas de moedas. Dessa forma, acredita-se que o forte tenha sido o palco de uma batalha entre selêucidas gregos e hasmoneus há cerca de 2.100 anos.

Muito além de revelar a batalha, contudo, os achados ainda indicaram que “as defesas selêucidas não tiveram sucesso, o prédio escavado foi gravemente queimado e devastado pelos hasmoneus", conforme narraram os especialistas.

Nesse sentido, nem mesmo a imponente estrutura do forte foi capaz de proteger seu interior. As enormes paredes, que ultrapassavam os três metros de espessura, e a parte externa, que apresentava um declive para evitar escaladas, não impediram a invasão.

Na parte de dentro, os restos de uma escada indicam que o prédio tinha um segundo andar — os especialistas, inclusive, acreditam que a estrutura chegava aos cinco metros de altura. Nas paredes, sete quadros também chamaram atenção dos cientistas.

Além das obras, contudo, também foram identificados diversos vasos de cerâmica, estilingues, armas de ferro e as vigas de madeira danificadas pelo fogo hasmoneu. Isso sem contar as muitas moedas, que foram datadas do final do século 2 a.C..

É importante pontuar, contudo, que, "com base nos achados e nas moedas, a destruição do prédio pode ser atribuída à conquista da região de Iduméia pelo líder hasmoneu John Hyrcanus por volta de 112 a.C.", conforme explicaram os arqueólogos.