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Notícias / Brasil

Fóssil de aranha que homenageia Pabllo Vittar retorna ao Brasil

Exemplar havia saído do país ilegalmente e estava na Universidade do Kansas (EUA)

Fabio Previdelli Publicado em 18/10/2021, às 12h02

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Fóssil da aranha Cretapalpus vittari - Divulgação/Twitter/@RenanBantim e Getty Images
Fóssil da aranha Cretapalpus vittari - Divulgação/Twitter/@RenanBantim e Getty Images

Na última sexta-feira, 15, foi devolvido ao Brasil o fóssil da aranha Cretapalpus vittari — que homenageia a cantora Pabllo Vittar. O material havia saído ilegalmente do país e estava na Universidade do Kansas, Estados Unidos.  

O fóssil pertence a uma aranha da família Palpimanidae, oriunda da Chapada do Araripe, no Ceará. O exemplar é o mais velho registrado em toda a América do Sul, sendo datado da Era Mesozoica (que ocorreu entre 250 e 65 milhões de anos atrás).  

O material, que apresenta um ótimo estado de conservação, segundo matéria do jornal Extra, já está no acervo do Museu Paleontológico Plácido Cidade Nuvens, que faz parte da Universidade Regional do Cariri (Urca). 

Através das redes sociais, o paleontólogo Renan Bantim, professor temporário da Urca e curador do museu da universidade, comemorou a devolução do exemplar e de outros 35 fósseis de aranhas do Cariri. 

"Hoje, um muito especial #fossilfriday com Cretapalpus vittari, um belo espécime de aranha Palpimanidae. Obrigado Matthew R. Downen por descrever esta pequena espécie e colaborar com a devolução deste fóssil ao Brasil", escreveu. 

Além de Downen, cientista que fez a descrição do fóssil, a devolução contou com a ajuda do britânico Paul A. Selden. Depois que o fóssil saiu ilegalmente do país, explica o Diário do Nordeste, a dupla se comprometeu a ajudar com a devolução do material.  

“Pedimos o fóssil Cretapalpus vittari, mas acabamos recebendo mais peças que até então não tínhamos conhecimento que estavam lá. Acreditamos que a Universidade do Kansas, ao analisar o pedido, viu que tinha mais peças na mesma situação e, de forma correta, fez a devolução de todas”, explicou Allysson Pontes Pinheiro, diretor do museu, ao periódico cearense.  

Conforme divulgado pela equipe do site Aventuras na História, a forma como o fóssil foi levado para fora do Brasil virou inquérito do Ministério Público Federal (MPF) no Ceará.