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Notícias / Arqueologia

Fóssil de pinguim gigante encontrado por crianças é estudado por cientistas

O animal é chamado de Kairuku waewaeroa e existiu entre 27,3 e 34,6 milhões de anos atrás

Paola Orlovas, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 09/11/2021, às 12h32

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Ilustração de pinguins gigantes publicada no estudo - Simone Giovanardi
Ilustração de pinguins gigantes publicada no estudo - Simone Giovanardi

Um grupo de crianças que andava de caiaque pelo porto de Kawhia, na Ilha Norte, Nova Zelândia, achou, no verão de 2006, um fóssil de pinguim gigante, o Kairuku waewaeroa.

As crianças faziam parte de uma atividade de acampamento de férias, que pedia para procurarem por fósseis de ouriços, quando fizeram a descoberta inusitada.

A Universidade Massey, também localizada na Ilha Norte neozelandesa, confirmou que os restos mortais pertenciam a um pinguim gigante, com o nome de Kairuku waewaeroa, que, media 1,38 metros e teria vivido entre 27,3 e 34,6 milhões de anos atrás. O estudo foi divulgado na revista Journal of Vertebrate Paleontology.

O waewaeroa possuia algumas características diferentes das outras espécies de pinguim mais próximas, como Kairuku waitaki e Kairuku grebneffi.

Suas patas eram significantemente maiores — waewaeroa significa patas compridas, segundo explicação dada por Daniel Thomas, autor principal do estudo, publicada no jornal espanhol Él País — e seu cotovelo era ligeiramente mais arredondado. 

Apesar do animal ser dado como mais alto que a média, há espécies de pinguins que possuíam uma estatura semelhante, como a Kumimanu biceae, que cientistas acreditam que pudesse ser dez centímetros mais alta.