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Notícias / Ciência

Fóssil de tigre dente-de-sabre é, na verdade, uma nova espécie

Descoberta foi publicada em estudo recente

Fabio Previdelli Publicado em 13/12/2021, às 15h07

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Imagem ilustrativa de um dente-de-sabre - Domínio Público via Wikimedia Commons
Imagem ilustrativa de um dente-de-sabre - Domínio Público via Wikimedia Commons

O Museu Nacional de História Natural Smithsonian, em Washington, tinha como atração uma criatura fossilizada que se acreditava ser um tigre dente-de-sabre. Porém, uma nova análise no material revelou uma curiosidade: trata-se de uma nova espécie. 

Chamada de Eusmilus adelos, a nova espécie tinha dentes mais afiados e era muito maior do que outros animais com dentes-de-sabre, embora tenham convivido lado a lado há cerca de 33 milhões de anos. 

O Eusmilus adelos pertencia ao grupo dos Nimravideos, também conhecidos como falsos dentes-de-sabre — uma família extinta dos mamíferos carnívoros —, que viveram cerca de 40 a 7 milhões de anos atrás. 

Os fósseis que foram analisados/ Crédito: University of Oregon

A descoberta começou em 2017, quando o animal fossilizado foi removido durante uma reforma no museu. Foi aí que Paul Barrett, estudante de pós-graduação da Universidade de Oregon, decidiu analisá-lo mais de perto. 

Percebendo o tamanho geralmente maior, a forma de seus dentes e crânio, Barrett sabia que se tratava de uma espécie ‘estranha’ e escolheu seu nome porque 'adelos' significa 'invisível, desconhecido ou secreto' em grego.

“Para a sua época, era anormalmente grande”, diz Barrett no estudo publicado na Scientific Reports. A nova descoberta também levou o pesquisador a repensar a evolução dos nimravídeos.

Partes que foram analisadas/ Crédito: University of Oregon

“Historicamente, nossas ideias de como os nimravídeos evoluíram é que eles se tornaram cada vez mais dentados até se extinguirem”, explica. Essas análises se concentraram principalmente no tamanho e formato distintos de seus dentes. 

Os nimravídeos estão “convergindo para o que vemos nos gatos hoje, mas dezenas de milhões de anos antes”, completa. Veja o estudo completo clicando aqui!