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Notícias / Brasil

"Garanto que não estragou a Páscoa de ninguém", diz presidente do STM sobre áudios da ditadura

O presidente da instituição revelou as medidas que serão tomadas sobre os áudios, veja o vídeo

Redação Publicado em 20/04/2022, às 09h32

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Presidente do Supremo Tribunal Militar - Reprodução/ Vídeo do Youtube Canal CNN
Presidente do Supremo Tribunal Militar - Reprodução/ Vídeo do Youtube Canal CNN

No começo da semana, áudios de sessões de julgamento no Superior Tribunal Militar (STM), revelando torturas físicas e psicológicas sofridas por presos durante a Ditadura Militar, foram divulgados.

E na abertura da sessão desta terça-feira, 19, o atual presidente da Instituição, o general Luis Carlos Gomes Mattos, falou que o ocorrido “não estragou a Páscoa de ninguém” e o STM “é transparente em seus julgamentos”.

“Aquilo ali [divulgação dos áudios] a gente já sabe os motivos do porquê isso vem acontecendo agora, nesses últimos dias, seguidamente, por várias direções, querendo atingir as Forças Armadas, o Exército, a Marinha, a Aeronáutica e, sem dúvida, nós, que somos quem cuida da disciplina e hierarquia, que são os pilares das nossas Forças Armadas”, afirmou Mattos.

 Também destacou a conversa que teve com o coronel assessor de comunicação, DidioPereiradeCampos, afirmando que não irão fazer nada a respeito da repercussão desses fatos.

 Sobre a pauta, o vice-presidente da república, Hamilton Mourão, descartou qualquer possibilidade de investigação das torturas. 

“Apurar o quê? Os caras já morreram tudo (sic). Vai fazer o quê? Trazer os caras do túmulo de volta lá?”.

Durante a abertura da sessão desta terça, o general Mattos disse que o incômodo causado pela divulgação dos áudios é que “vira e mexe, não tem nada para buscar''. Hoje, vão rebuscar o passado. Só varrem um lado, não varrem o outro”.

E alegou que o melhor é continuar os trabalhos visando o futuro, do que relembrando o passado.

Veja o vídeo:

A divulgação dos áudios chocou o país

Na última segunda-feira (18), foram divulgadas mais de 10 mil horas de gravações de áudios de audiências de militares entre os anos de 1975 a 1979.

Um dos relatos mais fortes, ficou por conta de NádiaLúciadoNascimento, que sofreu choques e palmatórias enquanto estava grávida, o que resultou na morte de seu bebê.