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Notícias / Afeganistão

Gestante entrou em trabalho de parto durante fuga do Afeganistão em aeronave C-17

Episódio foi divulgado pelo Comando de Mobilidade Aérea dos EUA através do Twitter

Redação Publicado em 22/08/2021, às 12h31

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O momento registrado - Divulgação/Comando de Mobilidade Aérea dos EUA
O momento registrado - Divulgação/Comando de Mobilidade Aérea dos EUA

O Comando de Mobilidade Aérea dos EUA revelou um episódio melancólico através do Twitter neste domingo, 23.

Acontece que após a fuga de Cabul após a tomada do Afeganistão pelo grupo radical Talibã, uma mulher deu à luz assim que chegou na Base Área de Ramstein, localizada na Alemanha. As informações foram repercutidas pela CNN.

A gestante, que não teve sua identidade revelada, iniciou o parto enquanto estava numa aeronave C-17, que tem ajudado na fuga dos afegãos.

“O comandante da aeronave decidiu descer de altitude para aumentar a pressão do ar na aeronave, o que ajudou a estabilizar e salvar a vida da gestante”, explicou o Comando de Mobilidade Aérea dos EUA.

Felizmente, assim que a aeronave chegou em terra firme, profissionais do 86º Grupo Médico da Força Aérea já estavam em prontidão para ajudar a gestante, sendo possível realizarmo parto com sucesso no compartimento de carga.

Além disso, foi revelado que os dois acabaram sendo encaminhados para uma unidade hospitalar próxima e se encontram com saúde.

Caos no Afeganistão

Após a tomada do palácio presidencial, localizado em Cabul, no último domingo 15, o grupo extremista Talibã retomou oficialmente o poder do Afeganistão, após 20 anos.

O episódio foi favorecido pela retirada das tropas norte-americanas através de um acordo de paz iniciado no governo Trump e concretizado na era Biden.

Diante da volta do grupo radical, inúmero afegãos começaram a fugir do país. Na última segunda-feira, 16, vídeos revelaram inúmeras pessoas se amontoando no aeroporto de Cabul na tentativa de escapar do país e do retrocesso que a volta do Talibã representa.

Até mesmo a aérea externa de uma aeronave foi utilizada em um ato desesperado de deixar o país. Embora o grupo afirme que não está em busca de confusão, recentes episódios contradizem isso.

"Vamos permitir que as mulheres trabalhem e estudem dentro de nossas estruturas. As mulheres serão muito ativas em nossa sociedade, dentro de nossa estrutura”, disse Zabihullah Mujahid, o representante do Talibã.

“Queremos assegurar que o Afeganistão não seja mais um campo de batalha. Perdoamos todos aqueles que lutaram contra nós, as animosidades acabaram. Não queremos inimigos externos nem internos", disse ele. 

Não só um protesto foi reprimido com tiros na última quinta-feira, 18, mas também jornalistas têm acusado o grupo de perseguições. Um familiar de um jornalista do canal público de televisão alemão Deutsche Welle (DW) fora executado pelo grupo.

"O assassinato de um parente de um de nossos editores pelos talibãs ontem [quinta-feira] é incrivelmente trágico e ilustra o grave perigo em que se encontram todos os nossos funcionários e suas famílias no Afeganistão", disse o diretor geral da DW, Peter Limbourg, em comunicado divulgado na última sexta-feira, 20.