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Notícias / Daniella Perez

Glória Perez afirma que falas de assassinos de Daniella Perez são ‘versões fantasiosas’

Guilherme de Pádua, assassino de Daniella Perez, chamou série sobre o caso de ‘parcial’

Isabelly de Lima, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 25/07/2022, às 15h50

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Glória Perez em depoimento, durante o documentário 'Pacto Brutal' - Divulgação / HBOMAX
Glória Perez em depoimento, durante o documentário 'Pacto Brutal' - Divulgação / HBOMAX

A produção “Pacto Brutal”, que conta detalhes do assassinato de Daniella Perez, atriz e filha da escritora Glória Perez, só foi autorizada a ser lançada sob uma condição: os diretores Guto Barra e Tatiana Issa não poderiam ouvir os assassinos de Dani. A série que estreou na última semana, na HBO Max, é um documentário original da plataforma.

A condição veio da própria Glória Perez, que não quis dar palco para Guilherme de Pádua e nem para Paula Thomaz, os culpados pela morte de sua filha. No último domingo, 24, o ex-colega de trabalho da jovem atriz, Guilherme, usou o Instagram para reclamar da produção, alegando que a série é “totalmente parcial”.

O homem, que hoje é pastor, contou nas redes sociais que assistiu ao documentário e que se sentiu muito mal: "Inicialmente, eu estava relutante porque é muito ruim se ver numa situação em que você é o algoz, o criminoso e a pior pessoa do mundo. Não estou me fazendo de vítima, mas é óbvio que não é nada agradável esse remoer de coisas ruins. Já passei noites e noites tentando pensar numa forma de consertar, mas não tem como consertar o passado".

Ele ainda comentou que a série não contempla seu lado da história, a chamando de “parcial”. "Só do que eu me lembro de cabeça, consigo quebrar de forma tão devastadora algumas teses que estão sendo apresentadas. Talvez eu vá trazer algumas coisas. Não é para dizer: 'Acredite na minha versão'. É para você mesmo pensar se isso faz sentido", desabafou ele.

Lados da história

Tatiana Issa, diretora de ‘Pacto Brutal’, ressaltou, em entrevista ao Globo, que a produção é baseada nos autos do processo e em tudo que a Justiça aprovou. “Durante 30 anos, eles puderam contar a história da maneira que queriam, de forma fantasiosa e errada. Não poderíamos criticar e fazer a mesma coisa”, disse ela.

A autora Glória Perez, também em entrevista ao Globo, afirmou que as colocações dos assassinos são “fantasiosas”. Ela também reforçou que sempre iria se ater à verdade: “A proposta era fugir do sensacionalismo para retratar a verdade dos autos. Era o que eu queria: que as pessoas entendessem por que as muitas versões fantasiosas apresentadas pelos assassinos não se sustentaram diante do júri, e porque os dois foram condenados por homicídio duplamente qualificado”.

O caso foi tratado como uma extensão da novela. Se o foco vai para os autos do processo, não há espaço para ficção. A realidade se impõe”, afirma a mãe de Daniella.

Pacto Brutal

Dirigido por Tatiana Issa e Guto Barra, ‘Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez’ promete “novos fatos revelados em depoimentos inéditos” sobre a morte da atriz Daniella Perez. A produção também conta com entrevista emocionante de Glória Perez, mãe da atriz e roteirista de novelas, e de diversas outras pessoas envolvidas com ela, como Raul Gazolla, noivo de Daniella

Eu sempre quis contar essa história da forma como ela aconteceu”, diz Glória no trailer. 

“Em 1992, eu estava fazendo minha primeira novela solo, às 21h, tinha voltado para a Globo. A Dani estava bem na carreira. A vida parecia uma estrada linda, aberta. A gente só via coisas boas no horizonte. Mas, de repente, tudo isso explodiu. Foi sugado. A verdade é uma só, as versões são muitas”, completa.

Dividida em cinco episódios, a produção estreou seus dois primeiros episódios hoje, 21, e já pode ser assistida com exclusividade no HBO Max. 

O assassinato de Daniella Perez

Um dos crimes mais brutais conhecidos no Brasil aconteceu em 28 de dezembro de 1992: o assassinato da atriz e dançarina Daniella Perez, filha da autora de telenovelas Glória Perez

Na ocasião, Daniella, que tinha 22 anos, foi morta por seu companheiro de novela, Guilherme de Pádua. O ator contou com a ajuda de sua esposa, Paula Nogueira Thomaz, para por fim à vida da parceira de cena, protagonizando um dos crimes que escandalizou o país e abalou a TV brasileira.

+Leia a história completa sobre o assassinato de Daniella Perez aqui!


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