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Notícias / Líbano

Governador de Beirute afirma que 'quase metade' da capital foi destruída por explosão

Ocorrida na tarde da terça-feira, 04, a catástrofe fez mais de 100 vítimas e deixou milhares de pessoas desabrigadas

Pamela Malva Publicado em 05/08/2020, às 14h10

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Momento em que bombeiros tentam apagar o fogo da explosão - Divulgação/YouTube/WELT/05.08.2020
Momento em que bombeiros tentam apagar o fogo da explosão - Divulgação/YouTube/WELT/05.08.2020

Na tarde de terça-feira, 04, a cidade de Beirute, capital do Líbano, tremeu com uma enorme explosão. Hoje, o governador Marwan Abbud afirmou que “quase metade de Beirute está destruída ou danificada” depois da catástrofe.

Tudo começou por volta das 18h, no horário local. O estrondo, captado por dezenas de celulares, foi ouvido a quilômetros de distância e a fumaça tomou a cidade. Em estado de emergência, os bombeiros demoraram horas para extinguir o fogo que se alastrava.

Muito além do caminho da destruição, a explosão ainda fez mais de 100 vítimas e outras 4 mil pessoas ficaram feridas. "Dei uma volta por Beirute. Os danos podem chegar a entre US$ 3 bilhões e US$ 5 bilhões", afirmou o governador. 

Capital libanesa destruída após a explosão na região portuária / Crédito: Wikimedia Commons

A quarta-feira, 05, começou com intensas buscas por desaparecidos. Em comunicado oficial, a Cruz Vermelha Libanesa informou que suas equipes “ainda estão realizando operações de busca e salvamento nas áreas circundantes".

Atualmente, devido ao estrago da catástrofe, entre 250 mil e 300 mil pessoas estão desabrigadas. Os hospitais, por sua vez, estão saturados — já que, desde o começo da pandemia do coronavírus, estão lidando com centenas de pacientes.

Segundo o primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, a causa da explosão foi a detonação de 2.750 toneladas de nitrato de amônia, uma substância química utilizada na composição de fertilizantes e explosivos. O premiê libanês ainda decretou esta quarta-feira como dia de luto nacional, em homenagem às vítimas da catástrofe.