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Notícias / Brasil

Governo acompanhará caso de protesto em igreja contra a morte de Moïse

O presidente Jair Bolsonaro não se pronunciou sobre o assassinato do jovem, mas criticou manifestação realizada no fim de semana

Redação Publicado em 08/02/2022, às 10h20 - Atualizado às 11h35

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O presidente Jair Bolsonaro - Getty Images
O presidente Jair Bolsonaro - Getty Images

O presidente Jair Bolsonaro criticou, por meio das redes sociais, um protesto realizado em uma igreja de Curitiba no último sábado, 5, contra o assassinato do imigrante congolês Moïse Kabagambe. O jovem de 24 anos foi cruelmente morto a pauladas em um quiosque no Rio de Janeiro.

No texto, o chefe de Estado, que até o momento não fez qualquer comentário sobre o crime ocorrido no dia 24 do mês passado, afirmou que irá acionar órgãos do governo para monitorar a investigação da manifestação. 

"Acreditando que tomarão o poder novamente, a esquerda volta a mostrar sua verdadeira face de ódio e desprezo às tradições do nosso povo. Se esses marginais não respeitam a casa de Deus, um local sagrado, e ofendem a fé de milhões de cristãos, a quem irão respeitar?", disse o presidente, segundo informações do G1.

"Acionei o Ministério da Justiça e o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos para acompanharem o caso, de modo a garantir que os responsáveis pela invasão respondam por seus atos e que práticas como essa não ganhem proporções maiores em nosso país" finalizou Bolsonaro.

De acordo com o padre Luiz Haas, da Igreja de Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, uma missa era celebrada no momento em que o grupo entrou na instituição. O vereador Renato Freitas (PT), no entanto, nega, afirmando que o protesto não atrapalhou nenhuma celebração religiosa.

"As imagens mostram que a igreja estava absolutamente vazia. Já se passava das seis da tarde. Entramos e dissemos que nenhum preceito religioso supera a valorização da vida. Lá dentro, afirmamos isso e saímos ordeira e pacificamente, sem que ninguém tivesse se incomodado e eu desafio qualquer um a provar o contrário", disse o político.