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Notícias / Arqueologia

Governo do Iraque pretende recuperar artefatos históricos roubados durante invasão dos EUA em 2003

Segundo autoridades do país, cerca de 15 mil relíquias foram saqueadas no confronto que derrubou o governo de Saddam Hussein

Alana Sousa Publicado em 10/02/2021, às 10h15

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Soldado americano durante a invasão ao Iraque, em 2003 - Wikimedia Commons
Soldado americano durante a invasão ao Iraque, em 2003 - Wikimedia Commons

A invasão dos Estados Unidos no Iraque, em 2003, foi um dos episódios mais infames daquela década. O confronto terminou com a morte do ditadorSaddam Hussein três anos mais tarde. Apesar do pedido da ONU, o governo americano, na época com George W. Bush no poder, realizou a interferência na política estrangeira, o que gerou reações positivas e negativas ao redor do mundo.

Muito além de ter derrubado uma ditadura que já durava duas décadas, os soldados americanos teriam, supostamente, saqueado relíquias históricas e artefatos de valor imensurável. Com mais de 10 mil sítios arqueológicos em seu território, o Iraque agora está determinado a recuperar todos os itens roubados.

Laith Hussein, chefe do Conselho Estadual de Antiguidades e Patrimônio do Ministério da Cultura, Turismo e Antiguidades, afirmou em declaração: “O conselho está determinado a recuperar o primeiro e último artefato iraquiano contrabandeado para o exterior e não vamos abrir mão de um único pedaço dele, independentemente de seu tamanho e importância”.

Além dos saques nos sítios arqueológicos, objetos foram levados do Museu do Iraque, localizado na capital do país, Bagdá, alega Laith. Os roubos continuaram a ser feitos com a chegada do Estado Islâmico no norte e oeste do Iraque. Assim, controlar e estudar os locais históricos, repletos de evidências do passado, fica mais difícil.

Segundo análises do governo iraquiano, artefatos da Idade da Pedra, assim como itens dos períodos assírio, islâmico e babilônio foram contrabandeados, totalizando 15 mil relíquias perdidas.

Sobre arqueologia

Descobertas arqueológicas milenares sempre impressionam, pois, além de revelar objetos inestimáveis, elas também, de certa forma, nos ensinam sobre como tal sociedade estudada se desenvolveu e se consolidou ao longo da história. 

Sem dúvida nenhuma, uma das que mais chamam a atenção ainda hoje é a dos egípcios antigos. Permeados por crendices em supostas maldições e pela completa admiração em grandes figuras como Cleópatra e Tutancâmon, o Egito gera curiosidade por ser berço de uma das civilizações que foram uma das bases da história humana e, principalmente, pelos diversos achados de pesquisadores e arqueólogos nas últimas décadas.