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Notícias / Daniella Perez

O que disse Guilherme de Pádua sobre a série que relembrou a morte de Daniella Perez

Falecido nesta madrugada, Guilherme de Pádua presenciou neste ano o lançamento de 'Pacto Brutal'

Redação Publicado em 27/07/2022, às 12h34 - Atualizado em 07/11/2022, às 08h55

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Guilherme de Pádua, ex-ator responsável pelo assassinato de Daniella Perez - Reprodução/Vídeo/Guilherme de Padua
Guilherme de Pádua, ex-ator responsável pelo assassinato de Daniella Perez - Reprodução/Vídeo/Guilherme de Padua

Morreu nesta madrugada o ex-ator e pastor Guilherme de Pádua, condenado pelo assassinato da atriz e dançarina Daniella Perez, filha da novelista Gloria Peres. Aos 53 anos, Guilherme de Pádua sofreu um infarto em Belo Horizonte, em Minas Gerais.

"Pouco antes das 22h, recebi o telefonema de uma irmã falando de um dos nossos pastores que acabou de falecer. Pra mim foi um impacto muito grande, porque hoje de manhã eu dirigi o culto e ele estava com a esposa no primeiro banco. Ele praticou aquele crime tão terrível com a Daniela Perez, foi preso, cumpriu a pena e se converteu. Ele tava dentro de casa, caiu e morreu. Acabou de morrer", disse através de uma transmissão ao vivo Márcio Valadão, pastor da Igreja Batista da Lagoinha.

Em vida, Pádua viu o lançamento de 'Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez', que fala sobre o chocante assassinato de Daniella Perez, ocorrido em 1992. 

A jovem atriz, que tinha então apenas 22 anos, foi apunhalada 18 vezes e teve seu cadáver encontrado em um matagal na Barra da Tijuca, que fica no Rio de Janeiro.

Seu colega de profissão, Guilherme de Pádua, que interpretava o par romântico da personagem de Daniella na novela 'De Corpo e Alma' — escrita pela mãe da vítima, Glória Perez —, foi considerado culpado pelo violento crime. Paula Thomaz, sua esposa na épica, foi cúmplice. 

Com o lançamento, Guilherme chegou a falar sobre a série. Ele compartilhou suas opiniões a respeito do documentário através de um vídeo, e destaca que não pretendia "se fazer de vítima", mas que relembrar o episódio de seu passado não era "nada agradável". 

Eu tava relutante [em assistir a série], porque é muito ruim você se ver numa situação em que você é o algoz, em que você é o criminoso, em que você é a pior pessoa do mundo. Enfim, não vou me fazer de vítima, mas óbvio que não é nada agradável. Não sei também se é produtivo ficar sempre nessa catarse, nessa lembrança, nesse remoer de coisas ruins", afirmou.

O ex-ator ainda acrescentou: "Eu procurei nesses 10 ou 15 anos relembrar o mínimo possível dessa situação toda. Imagina você ficar sempre relembrando alguma coisa do seu passado da qual você se envergonha, da qual faz você ter uma série de pensamentos ruins, remorso, culpa. Isso não é um bom exercício, né?", como repercutido pelo portal Purepeople.

As reflexões do assassino

"Se eu pudesse voltar ao passado... Qualquer um, não sou só eu. Você deve ter alguma coisa que se você pudesse voltar ao passado, faria diferente", refletiu Pádua, acrescentando uma preocupação em relação à repercussão negativa que 'Pacto Brutal' pode ter para ele. 

Sabe-se que lá o que vem pra frente aí pra mim. E eu precisei assistir para ver de que forma vai ser aceso, vai ser estimulado ódio, revolta... Existem até leis pra proteger o indivíduo, o egresso que cumpriu sua pena. Existem leis para protegê-lo de perseguição, mas eu não tenho conseguido isso e agora muito menos", apontou. 

Guilherme ainda classificou o documentário como "totalmente parcial", afirmando que a HBO "perdeu a oportunidade" de fazer uma investigação mais completa, que permitisse aos espectadores realizarem "sua própria análise" do assassinato a apunhaladas da jovem atriz Daniella Perez