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Notícias / Mundo

Hakcers roubaram R$ 1,8 bilhões em criptomoedas no mês de abril

Valores preocupam mercado e empresas publicam recompensas aos hackers, veja

Alan de Oliveira | @baco.deoli Publicado em 09/05/2022, às 07h55 - Atualizado às 08h55

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Ilustração de moedas digitais - criptomoedas - Getty Images
Ilustração de moedas digitais - criptomoedas - Getty Images

Um balanço divulgado no sábado, 7, por uma empresa especialista em segurança cibernética, a “CertiK”, diz que apenas em um final de semana, duas empresas de criptomoedas perderam mais de US$ 90 milhões (algo em torno de US$ 447 milhões) após ataques de cibercriminosos.

As empresas "Saddle Finance" e "FEI Protocol", tiveram US$ 10 milhões e US$ 80 milhões roubados, respectivamente, criando um sinal de alerta ao fecharem o valor de US$ 370 milhões (R$ 1,8 bilhão) de ativos digitais levados de seus donos no mês de abril, 31 ataques hackers ao todo, incluindo alguns feitos contra a empresa já famosa por NFT’s, a "Bored Ape Yacht Club".

O protocolo diz que os ataques acontecem de todos os tipos, desde o pishing (forma de atrair os usuários a cederem informações pessoais através de informações falsas de valorização de moedas e NFT’s), além da exploração de dados.

Empresas pagam por resgate de dados

A "FEI Protocol" e a "Saddle Finance" estão oferecendo dinheiro para os hackers devolverem os dados roubados.

"Para o invasor, por favor, aceite uma recompensa de US$ 10 milhões sem precisar dar explicações se você devolver os fundos restantes dos usuários", publicou a FEI Protocol no Twitter.
"Se você é o invasor, por favor, envie-nos uma DM", doz a Saddle em um post.

A forma de negociação não é uma novidade para o mercado, visto que em 2021 a "Poly Network" deu a um hacker o valor de US$ 486 mil (R$ 2,4 milhões), em troca da recuperação de todos os dados avaliados em US$ 600 milhões (R$ 2,9 bilhões).

Tal qual a empresa de serviços de blockchain, "Multichain", sofreu um roubo de mais de US$ 3 milhões (R$ 14,8 milhões) e conseguiu negociar a recuperação de 80% dos dados por um valor não divulgado, segundo a apuração do portal "Tilt".