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Notícias / Vaticano

'Harmonia entre diversidades': Papa Francisco pede por mais união

Durante a missa do Domingo de Pentecostes, o pontífice ainda pontuou que as igrejas precisam colocar "Deus em primeiro lugar"

Pamela Malva Publicado em 24/05/2021, às 12h00 - Atualizado às 12h07

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Fotografia do Papa Francisco, líder da Igreja Católica - Getty Images
Fotografia do Papa Francisco, líder da Igreja Católica - Getty Images

No último domingo, 23, o Papa Francisco se posicionou sobre a polarização na Igreja, pedindo mais união e misericórdia. O discurso foi feito durante a homilia da missa do Domingo de Pentecostes, data que comemora a descida do Espírito Santo aos apóstolos.

"Hoje, se escutamos o Espírito Santo, não nos concentraremos sobre conservadores e progressistas, tradicionalistas e inovadores, direita e esquerda, não”, comentou o pontífice. “Se os critérios são esses, quer dizer que a Igreja esqueceu o Espírito.”

Segundo o UOL, o Papa ainda deixou claro que as Igrejas precisam colocar "Deus em primeiro lugar", ao invés de seus próprios interesses. “O Paráclito busca a união, a concórdia, a harmonia entre diversidades. Nos faz ver partes do mesmo corpo, irmãos e irmãs entre nós. Busquemos juntos", pontuou o pontífice.

Em seguida, Francisco afirmou que "se, em primeiro lugar, estiverem nossos projetos, as nossas estruturas e os nossos planos de reformas, cairemos no funcionalismo, no horizontalismo e não daremos frutos”. Dessa forma, na opinião do Papa, “os 'ismos' são as ideologias que dividem e separam".

Fotografia do Papa Francisco durante evento / Crédito: Creative Commons/ Wikimedia Commons

Durante seu discurso, o líder da Igreja Católica ainda falou sobre a China, com quem o Vaticano renovou o acordo de nomeação de bispos, e sobre a Colômbia, que está passando por uma intensa crise política e social em plena pandemia.

"Convido a acompanhar as orações dos fiéis cristãos na China, nossos caríssimos irmãos e irmãs que tenho profundamente em meu coração”, comentou o pontífice. “O Espírito Santo é protagonista da missão da Igreja no mundo e os guie e ajude a serem portadores do anúncio e dos testemunhos de caridade.”

Por fim, Francisco afirmou que a situação na Colômbia “continua a ser preocupante", mas disse que segue rezando “para que o amado povo colombiano possa encontrar, através do diálogo sério, as soluções justas para os múltiplos problemas dos quais eles sofrem, especialmente, os mais pobres".