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Notícias / Arqueologia

Hibernação era comum há 250 milhões de anos, indica novo estudo

Cientistas da Universidade de Washington identificaram, nos fósseis de um antigo vertebrado, indícios de um estado de torpor

Pamela Malva Publicado em 27/08/2020, às 15h30

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Ilustração de um Lystrosaurus em estado de torpor - Divulgação/Crystal Shin
Ilustração de um Lystrosaurus em estado de torpor - Divulgação/Crystal Shin

Publicado na revista Communications Biology, um novo estudo revelou a mais antiga evidência de hibernação em um animal vertebrado. Habitante da Antártica, a criatura do gênero Lystrosaurus viveu há cerca de 250 milhões, durante o Triássico Inferior.

Foi a partir dos fósseis do animal que os cientistas da Universidade de Washington conseguiram identificar um comportamento semelhante à hibernação. Os resultados, segundo o site Phys, indicam que o torpor — estado no qual os animais reduzem sua taxa metabólica — são anteriores às evoluções dos mamíferos e dos dinossauros.

Com um porte robusto, as Lystrosaurus sobreviveram ao final do Período Permiano, que exterminou cerca de 70% dos vertebrados da Terra. Vivas ainda no período Triássico, cerca de 5 milhões de anos mais tarde, elas se espalharam pela antiga Pangeia.

Hoje, fósseis desse animal podem ser encontrados na Índia, China, Rússia e em partes da África. Donas de apenas duas presas, as Lystrosaurus chegavam ao tamanho de um porco e podem ter passado por um torpor semelhante, mas não idêntico à hibernação.