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Vitrine / Ciência

Estrelas Além do Tempo: a verdadeira história das cientistas negras da Nasa

As pesquisadoras Dorothy Vaughan, Katharine Johnson e Mary Jackson enfrentaram obstáculos durante o período de segregação racial, nos EUA

Victória Gearini Publicado em 03/03/2020, às 19h08

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Cartaz do filme Estrelas Além do Tempo - Wikimedia Commons
Cartaz do filme Estrelas Além do Tempo - Wikimedia Commons

Durante a década de 60, as leis de segregação racial predominavam nos EUA. No entanto, um grupo de mulheres negras se destacou por resistir ao racismo estrutural da época. Inspirado no livro de não-ficção de Margot Lee Shetterly, o filme Estrelas Além do Tempo conta a história dessas figuras feministas.

Composta em sua maioria por mulheres, a equipe de Dorothy Vaughan, Katharine Johnson e Mary Jackson — conhecida popularmente como "computadores humanos" —tinha como objetivo resolver manualmente os cálculos matemáticos necessários para a montagem de foguetes. 

Na época, a segregação racial era iminente, o que dificultou o trabalho das três cientistas. A equipe foi dividida em duas partes, sendo uma composta por matemáticas negras e outra por cientistas brancas. As mulheres afro-americanas ganhavam menos e eram obrigadas a usar uma área reservada para elas dentro da Nasa. 

Katharine Johnson / Crédito: Wikimedia Commons

As três mulheres enfrentaram o racismo e machismo, dentro do ambiente de trabalho, para garantir que os astronautas Neil Armstrong, Alan Shepard e John Glenn pudessem realizar uma viagem espacial em total segurança.

Dorothy Vaughan / Crédito: Wikimedia Commons

Inicialmente, Dorothy Vaughan integrou a equipe West Area Computers, composta por mulheres que trabalharam exaustivamente como computadores humanos. Vendo o aumento da tecnologia, Vaughan concluiu que seria demitida, por isso, passou a aprender e a ensinar outras mulheres sobre programação. Pouco tempo depois, tornou-se a primeira supervisora negra da Naca (nome que antecedeu a sigla Nasa).

Mary Jackson / Crédito: Wikimedia Commons

Em contrapartida, Katharine Johnson era considerada uma garota prodígio, tendo iniciado seus estudos na faculdade com apenas 15 anos de idade. Assim como Vaughan, a cientista trabalhou como computador humano. Johnson foi responsável por calcular a trajetória do voo do Apolo 11. 

Por fim, Mary Jackson foi consagrada como a primeira engenheira mulher e negra da história da Nasa, em 1958. Ao longo de sua vida, dedicou-se a Matemática e as Ciências Físicas, que lhe permitiram escrever diversos relatórios sobre questões aeroespaciais.


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