Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Vitrine / Segunda Guerra Mundial

Mochila da Segunda Guerra Mundial é encontrada na Itália

Considerada uma descoberta rara, a relíquia será exposta no Royal 22e Régiment Museum, na cidade de Quebec

Victória Gearini Publicado em 20/09/2019, às 15h50

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Lorenzo Campus
Lorenzo Campus

Um italiano encontrou uma mochila da Segunda Guerra Mundial abandonada em uma fazenda na Itália. Após 75 anos desaparecida, o objeto retornou para Montreal, no Canadá, ao encontro dos descendentes do soldado que lutou durante este período e em breve será exibida no museu Régiment Museum, no Quebec.

A mochila pertencia ao soldado canadense Paul-Étienne Saint-Laurent, que lutou na Itália durante a Segunda Guerra Mundial. A relíquia foi entregue a sua filha, Francine Saint-Laurent que conta com alegria a importância histórica e pessoal que tal fato representa. “Eles eram libertadores e lutaram contra a ditadura. Queriam chegar à democracia”, disse.

Francine Saint-Laurent, filha do soldado candense Paul-Étienne Saint-Laurent / Crédito: 

O objeto foi encontrado pelo italiano Laurenzo Campus, 20 anos, em uma fazenda na região da Toscana, em agosto de 2018. O jovem procurou a rede inglesa da CBC para ajudá-lo a localizar os verdadeiros donos do artefato. Francine Saint-Laurent entrou em contato com a emissora e conseguiu recuperar a mochila.

Laurenzo Campus com a mochila da Segunda Guerra Mundial / Crédito: CBC

Em breve, a relíquia será exibida no Royal 22e Régiment Museum, na cidade de Quebec, no Canadá. O diretor do museu, Dany Hamel, informou que se trata de uma história incomum e achar algo assim é uma descoberta extraordinária. O curador do museu disse ainda que a mochila ficará amostra em uma coleção permanente no museu.

“As mochilas da Segunda Guerra Mundial, usadas pelo exército canadense ou por outros exércitos, foram milhares produzidas. No entanto, encontrar alguém assim, identificado como um soldado, seu histórico, o contexto da descoberta e como se pode documentar a história do objeto, é extraordinário neste caso”, disse Hamel.