Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Nazismo

Objetos pessoais de vítimas de campo de concentração nazista são encontrados após sete décadas

Equipe alemã escavou três lugares que foram usados para execução durante a Segunda Guerra

Alana Sousa Publicado em 14/03/2019, às 13h30

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Um sapato encontrado na escavação - LWL
Um sapato encontrado na escavação - LWL

A organização alemã LWL escavou três lugares que foram utilizados pelos nazistas para executar cerca de 200 poloneses e soviéticos, que realizavam trabalho forçado. A equipe, formada por historiadores e arqueólogos, encontrou mais de 400 objetos pessoais que podem ajudar a desvendar a identidade das vítimas e o momento que precedeu suas mortes.

Os lugares analisados foram: Langenbachtal, Meschede-Eversberg e Wastrein-Suttrop. O massacre ocorreu antes do fim da Segunda Guerra, por membros nazistas da Waffen-SS e da Wehrmacht.

No primeiro local, Langenbachtal, o grupo de pesquisadores encontrou vestígios do assassinato de 71 pessoas, sendo 60 mulheres, dez homens e uma criança. As vítimas foram levadas para a Floresta Arnsberg e obrigadas a deixar seus pertences para trás. Entre os itens estavam um dicionário de orações, sapatos, peças de roupa e utensílios de louça, além de cartuchos usados pelos nazistas.

Crédito da imagem: LWL

Em Meschede-Eversberg, a equipe alemã acredita que o massacre foi mais bem preparado devido à menor quantidade de vestígios deixados para trás. 50 objetos, incluindo uma gaita e um estojo de óculos foram achados nas escavações. Uma grande cavidade no chão aponta que uma granada foi usada para explodir um buraco em que as 80 vítimas foram obrigadas a entrar antes de serem mortas.

No terceiro local, Wastrein-Suttrop, evidências mostram que 51 trabalhadores foram forçados a cavar trincheiras em ziguezague, para que fossem enterrados depois de mortos.

A organização alemã enfatiza a importância de sua pesquisa, mesmo quase 75 anos depois do ocorrido, afirmando que é sua “responsabilidade social” ajudar a contar essas mortes. Até o momento, apenas 14 dos assassinados foram identificados.

LWL/Divulgação

LWL/Divulgação

LWL/Divulgação