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Notícias / Bruxaria

Reconstrução mostra o rosto de uma mulher condenada por bruxaria em 1704

Conhecida como a bruxa da Escócia, ela confessou ter relações sexuais com o diabo e morreu às vésperas do Iluminismo

Thiago Lincolins Publicado em 14/06/2019, às 10h00

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Era temida por toda a vizinha, mas foi na verdade uma vítima - BBC UK
Era temida por toda a vizinha, mas foi na verdade uma vítima - BBC UK

Seu nome é Lilias Adie. Ela viveu em Fife, na Escócia, e morreu na prisão em 1704 após confessar que teve relações sexuais com o diabo. E, naturalmente, ser uma bruxa.

Adie era tão temida pela vinhaça que, após sua morte, com medo que ela pudesse levantar do túmulo, o seu corpo foi enterrado em baixo de uma enorme pedra.

Os restos da "bruxa da Escócia" foram exumados no século 19 e o seu crânio exposto no Museu da Universidade de St Andrews. No século 20 acabou sumindo, mas por sorte já existiam fotografias que permitiram uma reconstrução facial 3D.

Rosto gentil

Rosto de Lilias Adie / Crédito: Reprodução

O projeto foi uma parceria entre programa Times Travel da BBC Escócia e o artista forense Dr. Christopher Rynn do Centro de Anatomia e Identificação Humana, da Universidade de Dundee, Escócia. Utilizando uma tecnologia escultural 3D e métodos de reconstrução facial forense, o artista cumpriu o desafio de mostrar ao mundo o rosto de Ade. 

E antes que você questione por que uma mulher condenada por bruxaria ganhou um rosto tão "gentil", o próprio artista explica, "Não houve nada na história dela que me sugeriu que hoje em dia ela seria considerada outra coisa senão uma vítima de circunstâncias horríveis.", então ele destaca que não existe motivos para Lilias ganhar uma expressão "asquerosa".

De acordo com Louise Yeoman, historiadora da BBC da Escócia, o ponto principal do interrogatório foi à revelação de nomes que também eram acusados de bruxaria, porém Adie se recusou a dedurar outras mulheres. "Ela só deu nomes que já eram conhecidos e teve boas razões para não identificar outras mulheres diante do horrendo tratamento".

Em tempo: ao menos da fogueira ela escapou. Acredita-se que Lilias Adie cometeu suicídio após ser torturada na prisão.