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Notícias / Crimes

93 vítimas: Samuel Little, o maior serial killer da História dos EUA

O homem de 79 anos confessou ter assassinado mais pessoas do que figuras famosas como Gary Ridgway e Ted Bundy

Letícia Yazbek e Isabela Barreiros Publicado em 21/03/2020, às 11h00

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Samuel Little em vídeo divulgado pelo FBI - Divulgação/FBI
Samuel Little em vídeo divulgado pelo FBI - Divulgação/FBI

Preso desde 2012, Samuel Little, de 79 anos, é considerado pelo FBI o maior serial killer da História dos Estados Unidos. De acordo com a agência de inteligência estadunidense, "todas as suas confissões são credíveis" — são 93 declarações de assassinatos, o que o tornou o homicida mais prolífico do país.

O homem foi encarcerado em um abrigo para pessoas sem teto em Kentucky, e extraditado para a Califórnia para enfrentar acusações sobre drogas, em setembro de 2012. Enquanto estava sob custódia, foram encontradas evidências de DNA que o ligavam aos assassinatos de três mulheres, entre 1987 e 1989, em Los Angeles. E foi aí que a longa investigação começou.

Samuel confessou ter matado 93 pessoas — a maioria mulheres — em todo o país, entre 1970 e 2005. As autoridades conseguiram verificar 50 casos até agora, e acreditam que todas as confissões do homem são verdadeiras. Little ultrapassa, assim, o número de assassinatos cometidos por serial killers com muitas mortes em sua conta, como Gary Ridgway e Ted Bundy.

Crédito: Wikimedia Commons

Condenado em 2014 à prisão perpétua, Little confessou seus outros assassinatos em 2018. As autoridades, no entanto, agiram com cautela em relação às confissões, e apenas alguns anos depois começaram a desvendar a série de assassinatos, que hoje consideram verdadeiras.

As confissões foram gravadas em vídeo, em que Little descreve alguns de seus crimes. Ele conta, por exemplo, que assassinou uma mulher negra em Nova Orleans, em 1982, depois de conhecê-la em uma festa de aniversário e arrastá-la até um canal. “Agarrei-a pelas pernas e puxei-a para a água. Foi a única que matei por afogamento”, conta o serial killer no vídeo. “Deixei-a com a cabeça ainda na água. Metade do corpo debaixo d'água, com as coxas e pernas na margem", confirma.

Ex-pugilista de 1,80 metro de altura, Little tinha como principais alvos prostitutas e pessoas viciadas em drogas. A maioria das vítimas foi espancada e estrangulada, antes de ter o corpo jogado em lugares remotos, como becos e pântanos. As mortes de muitas das vítimas foram originalmente consideradas overdoses ou atribuídas a causas acidentais ou indeterminadas.

“Durante muitos anos, Samuel Little achou que não seria pego porque ninguém queria saber das suas vítimas. Apesar de já estar preso, o FBI acredita que é importante fazer justiça para cada uma delas e fechar todos os casos possíveis”, afirmou Christie Palazzolo, analista criminal do Programa de Apreensão de Violência Criminal.

Desenhos das vítimas, feitos pelo próprio Samuel Little / Crédito: Divulgação/FBI

Mais do que assassinatos, o homem já havia sido preso 26 vezes em onze estados diferentes dos Estados Unidos. Ele já foi condenado por invasão de propriedade, roubo, tentativa de estupro, fraude, e ataque a funcionários do governo do país. Todos esses números são até o ano de 1975 — depois disso, ele ainda foi preso pelos crimes de homicídio em sua conta.

Segundo o FBI, Little consegue se lembrar do nome das 93 pessoas e da cidade onde matou cada uma delas. No entanto, não tem certeza sobre as datas exatas dos crimes, e devido a idade avançada, pode ser que mais informações sejam esquecidas com o passar do tempo. Ainda assim, o assassino desenhou o rosto de parte das vítimas, o que pode ajudar os investigadores na procura de justiça. 

Em uma nota publicada em seu site oficial, o FBI disponibiliza os vídeos das confissões e os desenhos feitos pelo assassino. As autoridades também divulgaram informações adicionais sobre cinco casos ainda abertos, na “esperança de que alguém se lembre de um detalhe que possa ajudar na investigação”.


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