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Notícias / Assassinato

Historiador especialista em Napoleão Bonaparte é flagrado em brutal cena de crime

Avistado com partes do corpo de uma aluna, o crime escandalizou a Rússia

Redação Publicado em 12/11/2019, às 08h00

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O famoso especialista durante uma de suas exibições como Napoleão Bonaparte - Divulgação
O famoso especialista durante uma de suas exibições como Napoleão Bonaparte - Divulgação

Oleg Sokolov, de 63 anos, foi preso no sábado, 9, ao ser flagrado no rio Moika, na Rússia. O homem, que é historiador e professor, tinha os braços de uma jovem dentro de sua mochila.

Quando foi encontrado, ele estaria tentando desfazer-se do corpo decepado de Anastasia Yeshchenko, de 24 anos. Outras partes da vítima, incluindo sua cabeça, foram encontradas na extensão do rio e no apartamento de Oleg.

No tribunal, o professor assumiu ter dado quatro tiros de espingarda na jovem, com quem morava há cinco anos, na quinta-feira, 6, à noite. Alegando arrependimento, ele disse ter esquartejado o corpo com uma serra e uma faca de cozinha.

A polícia suspeita que Oleg tenha jogado mais dois sacos contendo partes de Anastasia no rio. No entanto, mergulhadores seguem procurando os restos.

Em seu testemunho, o professor disse ter sido atacado pela acompanhante com uma faca. Segundo ele, ela teria ciúmes de seus filhos de outro casamento. Os pais da garota rejeitaram essa versão.

O criminoso é um historiador especialista em Napoleão e professor na Universidade de São Petersburgo. Escreveu dezenas de trabalhos de pesquisa histórica. A vítima, que era estudante da pós-graduação da faculdade, até co-escreveu alguns deles.

CONSEQUÊNCIAS

Oleg foi demitido da universidade onde lecionava e removido de seu cargo no Instituto de Ciências Sociais, Economia e Política da França. Depois de tratado por hipotermia, após ser encontrado na água gelada, o professor foi condenado à prisão preventiva por dois meses.

O assassinato da garota, com quem todos sabiam que o professor morava, ergueu discussões sobre violência contra mulheres na Rússia. Uma petição online exigindo que os gerentes da universidade fossem demitidos coletou mais de 7.500 assinaturas. Os alunos acusam esses profissionais de terem ignorado as queixas anteriores sobre o professor Sokolov.


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