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Notícias / Personagem

Hitler e Eva Braun nunca tiveram relações sexuais, afirma historiador

Condição médica rara teria impedido qualquer aproximação mais íntima

Letícia Yazbek Publicado em 18/01/2019, às 17h03 - Atualizado às 17h40

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Eva Braun observa um Hitler sonolento, por volta de 1930 - Getty Images
Eva Braun observa um Hitler sonolento, por volta de 1930 - Getty Images

Muito se questiona sobre a relação entre Adolf Hitler e Eva Braun, a mulher com quem o líder nazista se casou 40 horas antes de ambos cometerem suicídio, em 30 de abril de 1945.

Segundo o professor Thomas Lundmark, da Universidade de Hull, que escreveu uma biografia sobre Eva, é muito provável que a companheira de Hitler nunca tenha tido relações sexuais. O pesquisador acredita que ela tenha sofrido da rara síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser (MRKH).

Essa condição acontece quando o feto não desenvolve o sistema reprodutivo adequadamente. Consequentemente, quem sofre desta síndrome pode ter pouco espaço no útero – ou o útero ausente -, além de um canal vaginal pequeno, fechado ou inexistente.

Lundmark teve acesso a Gerhard Scholten, filho de um proeminente ginecologista do período nazista, Gustav Scholten. Segundo o pesquisador, Gustav estava em um hospital visitando sua tia, e Eva Braun estava internada ao lado. O quarto de Eva estava cheio de flores, e ela não parava de reclamar e dizer que estava sofrendo com suas dores.

Além disso, o professor teve acesso a um calendário mantido pela esposa do Dr. Scholten, onde havia uma nota que dizia que Eva havia ligado para agradecer a cirurgia.

Para Landmark, não há dúvidas de que Eva foi operada para normalizar as condições de seu canal vaginal. A operação na vagina foi confirmada pela mãe de Eva, Fanny, durante uma entrevista, em 1968.

Outros relatos, como as memórias do diplomata nazista Eugen Dollmann, corroboram com a ideia de que Eva não tinha “intimidade física” com o Führer. “Missão, missão, missão é tudo o que ele sabe ... a própria ideia de contato físico significaria contaminação de sua missão”, ela teria confessado a Dollmann.