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Notícias / Grécia

Homem é detido em prisão grega por suposto crime cometido no Catar

Em 2019, Conor Howard foi preso durante seis horas por carregar um moedor de ervas. Agora, o caso volta à tona e o escocês deve ser extraditado para o Oriente Médio

Redação Publicado em 21/09/2020, às 14h30 - Atualizado às 14h34

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Conor Howard em foto de família - Divulgação/Adele Young
Conor Howard em foto de família - Divulgação/Adele Young

Em outubro de 2019, o escocês Conor Howard, de 27 anos, foi detido por autoridades do aeroporto de Catar por carregar um moedor de ervas em sua mala. Agora, segundo apurou a BBC, o homem está detido em uma prisão grega pelo suposto crime.

Segundo as autoridades que acusam Conor, ele entrou com a ferramentas usada para o consumo de drogas no Catar e, por isso, foi condenado à um ano de prisão. O moedor, no entanto, foi adquirido legalmente na Austrália, onde ele morou por um ano.

De acordo com o próprio Conor, a ferramenta foi comprada para um amigo como parte de uma brincadeira. Naquele mês de outubro, ele viajava de volta para o Reino Unido quando foi mantido na prisão durante seis horas por autoridades do Catar.

Eventualmente, o escocês voltou para casa e seguiu sua vida. No dia 27 de agosto de 2020, no entanto, ele viajava para a Grécia a fim de encontrar a mãe quando foi parado por oficiais mais uma vez, devido a um mandado que ele desconhecia.

Fotografia de Conor Howard, de 27 anos / Crédito: Arquivo Pessoal

Por enquanto, Conor segue preso, aguardando pela extradição para o Catar, a pedido do próprio país do Oriente Médio. A família do homem acusado, por sua vez, pede que o ministro do Exterior do Reino Unido intervenha no caso.

Em entrevista à BBC, Radha Stirling, que está defendendo Conor, afirmou que a extradição é “ridícula”. "Ele foi liberado no Qatar depois de uma investigação e de repente se viu preso e detido em uma prisão grega que aguardava extradição por uma sentença de um ano que foi emitida contra ele em sua ausência”, afirmou.

Para o parlamentar Kenny MacAskill, de East Lothian, a intervenção do Ministério das Relações Exteriores é essencial. Isso porque “um cidadão britânico que está detido sob custódia na Grécia por nenhum motivo além de algum erro administrativo".