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Notícias / América Latina

Homem é resgatado depois de ficar à deriva por 36 horas no Oceano Atlântico

O sobrevivente jamaicano estava à bordo de um barco que tombou no dia 10 de fevereiro

Larissa Lopes, com supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 18/02/2021, às 16h08

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Orville Lyons estava apoiado ao último pedaço da embarcação - Divulgação/Youtube
Orville Lyons estava apoiado ao último pedaço da embarcação - Divulgação/Youtube

Um jamaicano passou trinta e seis horas à deriva no Oceano Atlântico. É o caso de Orville Lyons, que foi resgatado na última sexta-feira, 12, com a ajuda de um grupo de pescadores próximo a Fort Pierce, cidade da Flórida, Estados Unidos. 

Como noticiado pelo Uol, Orville navegava com outras seis pessoas, até que na noite de quarta-feira, 10, a embarcação virou. A suspeita, até agora, é de que o comandante comandava o barco alcoolizado.

De acordo com o canal local WPBF, pescadores viram o jamaicano agarrado à única ponta da embarcação que sobrou do naufrágio e logo partiram para o resgate. 

"À medida que nos aproximamos, vi o cavalheiro levantar a mão e começar a acenar para mim", contou Chase Cornell, o capitão do barco de pesca que resgatou Orville

"E foi quando eu soube que não estávamos mais pescando. Na verdade, estávamos lá para resgatar alguém”, descreveu emocionado.

Os pescadores ofereceram comida e abrigo para Orville (ao centro). Crédito: Divulgação / Youtube

Segundo o capitão, o homem disse que havia partido de Bimini, um dos distritos das Bahamas, e planejava ir aos Estados Unidos. "Sua pele estava realmente queimada. Suas roupas estavam encharcadas [de água do mar] e encharcadas de gasolina [do barco]", disse Cornell.

Então, os pescadores ofereceram comida e cobertores para Orville enquanto esperavam a chegada de ajuda. Agora, ele está se recuperando do trauma em um hospital.

A Guarda Costeira dos Estados Unidos suspendeu, na segunda-feira, 15, as buscas pelas outras vítimas do naufrágio, já que nenhum deles fora encontrado durante o rastreamento de 140 horas. 

O sobrevivente contou que viajava no barco com dois bahamenses, três guianenses e um jamaicano.