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Notícias / Mundo

Homem faz greve de fome pela recuperação de Trump e morre dias depois

Devoção de Bussa Krishna pelo líder norte-americano começou após um sonho onde Trump teria previsto vitória de time nacional de críquete contra rivais paquistaneses

Fabio Previdelli Publicado em 14/10/2020, às 16h16

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Bussa Kishna em seu santuário para Donald Trump - Divulgação/ YouTube/ GoNewsIndia
Bussa Kishna em seu santuário para Donald Trump - Divulgação/ YouTube/ GoNewsIndia

Por mais controverso que seja para muitas pessoas, a popularidade do presidente norte-americano Donald Trump se torna cada vez mais forte em diversas regiões dos Estados Unidos. Porém, desta vez, a adoração por Trump parece ter transcendido as Américas e ultrapassado seus limites na Índia.  

Tudo por conta da idolatria exacerbada de um fazendeiro rural indiano que veio a óbito após o presidente americano anunciar que contraiu a Covid-19. A notícia devastou Bussa Krishna, que publicou um vídeo chorando no Facebook. “Estou muito triste porque meu deus, Trump, contraiu o coronavírus. Peço a todos que orem por sua rápida recuperação”.  

Como consequência da notícia, sua família disse que Krishna parou de comer em solidariedade ao sofrimento de Trump. Com isso, ele entrou em profunda depressão e morreu de parada cardíaca no último domingo, 11. Sua devoção, além de seu fim trágico, gerou enorme repercussão em todas as manchetes regionais e sua morte foi noticiada por todo o país.  

A devoção pelo líder americano começou a cerca de 4 anos. Familiares de Bussa disseram um dia o presidente apareceu para o fazendeiro em um sonho. Na ocasião, Trump teria previsto que o time nacional de críquete do país derrotaria seus arquirrivais paquistaneses no confronto marcado para o dia seguinte.  

A Índia ganhou o jogo, “e a partir daquele dia ele começou a adorar Donald Trump”. Bussa chegou a encomendar um santuário em seu quintal para o presidente americano, onde ficava uma estátua em tamanho real do mandatário. Além do mais, ele adorava a imagem da mesma maneira que os hindus rezam por grandes líderes religiosos, como Krishna, ShivaGanesha, por exemplo.  

Apesar de não saber inglês e da mídia local pouco discutir sobre as políticas públicas de Trump, o fazendeiro confiava em seu primo para traduzir artigos e filmes com a fala do americano.  

Quando ele soube que Trump contraiu o coronavírus, ele se trancou em seu quarto, disse um de seus familiares: “Tentamos forçá-lo a comer, mas ele quase não se alimentou”.  

No domingo, Bussa Krishna desmaiou e foi levado ao hospital por seus parentes. Mas já era tarde demais, já que ele acabou chegando morto ao local. Na casa dos 30 anos, Bussa Krishna deixou seus pais e seu filho de 7 anos.