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Notícias / Bizarro

Homem que morreu em pose infame em Pompeia é analisado por cientistas

Deitado, de pernas abertas e supostamente segurando a genitália, a posição sugere um "ato final" do homem

Wallacy Ferrari Publicado em 18/06/2022, às 08h43

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Imagem ilustra homem petrificado em posição infame - Divulgação / Instagram / Pompeii - Parco Archeologico
Imagem ilustra homem petrificado em posição infame - Divulgação / Instagram / Pompeii - Parco Archeologico

Durante uma expedição arqueológica realizada em 2017, uma curiosa imagem de uma descoberta viralizou no mundo todo após ser compartilhada no perfil oficial do Parque Arqueológico de Pompeia no Instagram; um dos achados tratou-se de um homem, que morreu deitado, de pernas abertas e supostamente segurando a genitália firmemente.

Dada a relevância da descoberta do suposto homem que teria falecido em posição final de masturbação — comentada por muitos na publicação como a pior forma de ficar imortalizado —, a descoberta recebeu uma investigação especial de especialistas convidados pelo parque, tentando confirmar se, no momento de sua morte, ele estava administrando uma ereção ou, ao menos, praticando onanismo.

De acordo com o portal The Conversation, republicado pela Galileu, pelo fato de ter falecido em decorrência de uma onda piroclástica quente ao ser coberto de lava em alta temperatura, o efeito do calor no corpo humano resulta em flexões de membros, sendo pouco provável que o homem tenha se mantido imóvel durante o momento da morte, mesmo se estivesse manipulando o pênis.

Dada a temperatura contínua, o efeito também prossegue após a morte, sendo também apontado como o motivo pelo qual muitos dos corpos com aproximadamente 2 mil anos, ou seja, quando a Pompeia foi acometida por lava, foram encontrados em posições bizarras.

Tragédia conhecida

Em estudo divulgado em 2021 por pesquisadores do Departamento de Ciências da Terra e Geoambientais da Universidade de Bari, na Itália, em parceria com o National Institute of Geophysics and Volcanology, uma dúvida antiga em relação ao tempo que as cinzas foram liberadas pelo Monte Vesúvio na Pompeia, em 79 d.C., foi finalmente resolvida.

A análise concluiu que a erupção conseguiu acometer fatalmente os moradores da cidade em apenas 15 minutos, sendo a maioria pela liberação de gases nocivos, que conseguiram sufocar os habitantes em pouco tempo.

A lava liberada acabou servindo como “onda de limpeza” dos corpos e estruturas da região. A técnica que alcançou o tempo aproximado foi obtida com um material de “fluxo piroclástico”, resultado de uma solidificação de lava, cinzas e gases juntos.