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Notícias / Família imperial brasileira

A imperatriz Teresa Cristina realmente gostava de arqueologia, como mostrou a novela?

Saiba se a imperatriz era como a personagem interpretada por Letícia Sabatella em 'Nos Tempos do Imperador'

Redação Publicado em 14/08/2021, às 09h14

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A imperatriz em março de 1877 - Domínio público/Adele Perlmutter-Heilperin
A imperatriz em março de 1877 - Domínio público/Adele Perlmutter-Heilperin

A imperatriz Teresa Cristina foi uma das personalidades mais importantes da história da monarquia brasileira. Aos 21 anos de idade, casou-se comD. Pedro II, imperador do Brasil. Com sua simplicidade e simpatia, não tardaria muito até que ela recebesse o título de "Mãe dos Brasileiros".

Durante muito tempo, a historiografia focou na vida e nos feitos de seu marido, de modo que pouco se sabia sobre a filha de Francisco I, das Duas Sicílias e de Maria Isabel de Bourbon.

Da esquerda para a direita: Leopoldina, Pedro, Teresa Cristina e Isabel / Crédito: Domínio público / Joquim José Insley Pacheco

Agora, brasileiros ficaram encantados com sua história no início desta semana com a estreia a nova novela da Globo 'Nos Tempos do Imperador'. Muitos passaram a se perguntar o que era fato e o que era ficção na produção.

Como a obra trata sobre a história do reinado de D. Pedro II, temos, por consequência, a apresentação de algumas informações também sobre Teresa Cristina.

Logo no primeiro capítulo da produção, é mostrado a imperatriz e o imperador num cenário impressionante, marcado por belas paisagens. Em seguida, a imperatriz se impressiona com pontas de flechas que compreenderiam a pré-história do Brasil.

Em seguida, a personagem diz: 'Cada achado guarda um detalhe que conta a sua história. Conhecendo a história desses achados, podemos conhecer toda a história de uma civilização'. 

Assim, muitos se questionaram se a mulher do imperador realmente teria esse interesse em arqueologia. Vale destacar que a cena é fictícia, contudo, Teresa realmente era instigada por registros históricos. 

Retrato da imperatriz, de 1843 / Crédito: Domínio público/José Correia de Lima

A imperatriz e a arqueologia

Quando Teresa Cristina veio para o Brasil para se casar com D. Pedro II, ela trouxe consigo algumas peças arqueológicas oriundas das famosas cidades de Herculano e Pompeia, atingidas pela erupção do vulcão Vesúvio.

Enquanto vivia em nosso país, ela chegou a patrocinar escavações nos sítios arqueológicos localizados ao redor de Roma, sendo que parte dos artefatos encontrados foram levados ao Rio de Janeiro.

Além disso, a monarca trocou, por correspondência, artigos indígenas brasileiros por antiguidades do Real Museu Bourbônico com seu irmão Fernando II.

Teresa Cristina, Isabel, Leopoldina e Pedro Afonso / Crédito: Domínio público / Ferdinand Krumholz

As peças, produzidas entre os séculos VII a.C e III d.C., englobavam parte de um acervo que leva o nome da imperatriz, o qual ficava guardado no Museu Nacional até o incêndio ocorrido em 2018.

Foi neste mesmo prédio, o Palácio São Cristóvão, que Teresa Cristina morou durante os 46 anos que passou vivendo no Brasil. Os muros e bancos da construção foram adornados com mosaicos feitos de pedaços de cerâmica, porcelana, entre outros materiais, a pedido de Teresa Cristina, que também amava a arte.

Artistas como Pedro Américo, Victor Meirelles e Rodolfo Bernardelli tiveram a oportunidade de estudar novas técnicas graças à própria imperatriz, que os enviou à Itália para aprimorá-las.


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