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Notícias / Brasil

Indigenista falou que tinha chances de morrer dias antes de desaparecer

Bruno Pereira enviou mensagens para procurador falando que viagem 'poderia dar problema'

Alan de Oliveira | @baco.deoli sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 15/06/2022, às 11h04

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O indigenista Bruno Pereira - Divulgação/ TV Globo
O indigenista Bruno Pereira - Divulgação/ TV Globo

Por meio de mensagens, o indigenista Bruno Pereira avisou ao procurador jurídico da Univaja (União dos Povos Indígenas do Vale do Javari), sobre as possíveis chances de ele morrer em viagem feita com o jornalista inglês, Dom Phillips. A conversa foi anexada no dia 31 de maio, 5 dias antes de seu desaparecimento oficial no dia 5 de junho, em meio as florestas na Amazônia.

A mensagem consta no relatório enviado pela PF (Polícia Federal) na 3ª feira (14.jun.2022) ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso.

Conforme a apuração do portal de notícias ‘Poder365’, o ativista contou para a autoridade jurídica Eliésio Marubo, que iria se encontrar, em 5 de junho, com o líder da comunidade São Rafael, conhecido como “Churrasco”. Segundo Marubo, o indigenista disse que sua vida estava em perigo, já que o encontro poderia “dar algum problema”.

O líder da comunidade não estava em seu lar e então, Phillips e Pereira conversaram coma mulher dele e seguiram sua viagem. Os dois foram avistados passando de barco pela comunidade vizinha São Gabriel. 

“Contudo, as demais comunidades a jusante do rio Itaquaí informaram não haver visto sinal da embarcação, o que sugere que o desaparecimento teria ocorrido nesse trecho, a jusante da comunidade São Gabriel, e a montante da comunidade conhecida como Cachoeira do Itaquaí, próxima comunidade na margem direita desse trajeto”, disse Marubo no relatório.

“Churrasco” prestou depoimento para a PF e foi liberado.

Ligação entre o culpado e o barco

No dia 9 de junho foi decreta a prisão preventiva de principal suspeito pelo crime, Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como “Pelado”, que em seu depoimento, disse ter visto Bruno passar de barco pela comunidade São Gabriel em 5 de junho. Ele afirmou conhecer o indigenista “apenas de vista” e ainda alegou ter ficado em casa até o dia seguinte, 6 de junho, quando saiu para “caçar porcos”, como diz a apuração do portal ‘G1’.

Porém, moradores locais disseram que a embarcação de “Pelado”, passou em rápida velocidade atrás dos homens desaparecidos, assim que eles deixaram a comunidade São Rafael, seguido pelo irmão de suspeito, Oseney da Costa de Oliveira, de 41 anos, é conhecido como “Dos Santos”, preso ontem, dia 14.

Você pode conferir o documento na íntegra clicando neste link.