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Notícias / Rússia

'Invasão da Ucrânia começou', afirma ministro britânico

Para Sajid Javid, o maior indicativo para tal é o reconhecimento da independência de regiões separatistas na Ucrânia pelo presidente russo, Putin

Redação Publicado em 22/02/2022, às 08h05 - Atualizado às 10h09

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Imagem ilustrativa de combatentes russos - Getty Images
Imagem ilustrativa de combatentes russos - Getty Images

O ministro da Saúde do Reino Unido, Sajid Javid, declarou nesta terça-feira, 22, que a invasão russa à Ucrânia “começou” depois de o presidente Vladimir Putin anunciar o reconhecimento da independência de duas regiões separatistas no leste do país vizinho.

Segundo Javid, o chefe de estado já teria enviado tropas para a Ucrânia após assinar os documentos em que reconhece a independência de Luhansk e Donetsk durante uma cerimônia transmitida pela televisão estatal ontem, 21.

"A partir dos relatórios, acho que já podemos dizer que [Putin] enviou tanques e tropas", afirmou o ministro, como noticiou o Sky News. "A partir disso, você pode concluir que a invasão da Ucrânia começou."

Em seu discurso para reconhecer a independência dos territórios, Putin argumentou que as terras ancestrais do leste ucraniano são russas por meio de um discurso repleto de justificativas históricas, ao alegar que a “Ucrânia é parte integrante da nossa história”.

O chefe de estado russo também declarou que a decisão tomada na última segunda-feira prevê "acordos de amizade e ajuda mútua", não a anexação formal dos territórios ao país. Líderes separatistas de Luhansk e Donetsk haviam solicitado uma "cooperação em matéria de defesa" ao presidente.

Como relatou o portal UOL, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, deve anunciar sanções econômicas contra a Rússia. Elas seriam “destinadas não apenas a entidades em Donbass, Luhansk e Donetsk, mas na própria Rússia — visando os interesses econômicos russos o máximo que pudermos", segundo a Reuters.

"Esta é, devo enfatizar, apenas a primeira enxurrada de sanções econômicas do Reino Unido contra a Rússia, porque esperamos que haja mais comportamento irracional russo por vir", declarou Johnson.