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Notícias / Brasil

Jairinho e Monique ficaram separados dos outros presos por segurança, afirma documento

A fala do secretário está relacionada às acusações de que o ex-casal teria recebido regalias na prisão

Redação Publicado em 22/04/2021, às 11h13

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Monique e Jairinho antes da prisão - Divulgação/Youtube
Monique e Jairinho antes da prisão - Divulgação/Youtube

De acordo com informações do jornal O Globo, publicadas na última quarta-feira, 21, pelo portal de notícias Yahoo, o secretário de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro, Raphael Montenegro, emitiu um documento ao Ministério Público estadual para explicar a situação do vereador Dr. Jairinho e de Monique Medeiros, na prisão.

Ambos estão sob custódia temporária desde 8 de abril, por suspeitas no envolvimento da morte do filho de Monique, o menino Henry Borel, de 4 anos de idade.

Segundo revelado na publicação, o secretário afirma que Jairinho e Medeiros ficaram sim separados dos outros presos, de acordo com Montenegro, a decisão foi por questão de segurança.

Nas últimas semanas, surgiram denúncias de que o ex-casal havia obtido regalias na prisão. No documento, o secretário confirma que Monique ficou na sala de segurança da prisão; e que o vereador esteve na sala do diretor da cadeia, ambos por cerca de 40 minutos. Segundo ele, as ações aconteceram pela segurança dos presos, em decorrência da repercussão do caso.

"Com a iminente chegada de novos internos para triagem e classificação, diante da repercussão dos crimes dos quais os internos Jairo e Monique são suspeitos, e a classificação de alto risco à segurança pessoal dos mesmos, foi a interna Monique encaminhada à sala de segurança e o interno Jairo, à sala do diretor", escreveu Raphael Montenegro.

Ao final da nota, o secretário afirma que após analisar as imagens do circuito interno da Cadeira Pública José Frederico Marques “declinou de abrir qualquer procedimento disciplinar contra o diretor do presídio”.

Procurados pelo jornal O Globo, o Ministério Público informou que as “eventuais providências cabíveis” só poderão acontecer após a análise para a “verificação de supostas irregularidades”.


Relembre o caso

No domingo de 7 de março de 2021, o engenheiro Leniel Borel deixou seu filho Henry na casa da mãe do garoto, sua ex-esposa Monique. Segundo a mulher, via UOL, o menino teria chegado cansado, pedindo para dormir na cama que ela dividia com Jairinho.

Por volta das 3h30 da madrugada, o casal foi verificar o pequeno e acabou encontrando Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel, que, desconfiado, abriu um Boletim de Ocorrência.

O caso começou a ser investigado no mesmo dia e, até hoje, a polícia já ouviu cerca de 18 testemunhas. Tendo em vista que a morte do garoto foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente”, os oficiais já reuniram provas o suficiente para descartar a hipótese de um acidente, segundo o G1.

O inquérito, no entanto, ainda não foi concluído e, dessa forma, nenhum suspeito foi acusado formalmente, mesmo que a polícia acredite que trate-se de um assassinato. Da mesma forma, falta esclarecer o que realmente aconteceu com Henry naquele dia.