Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Brasil

“Jamais vou perder a esperança”, diz vó de dois dos meninos desaparecidos em Belford Roxo

Em entrevista ao UOL, Silvia Regina da Silva disse que acredita que reencontrará os garotos. “Eu sonho e escuto as vozes deles me pedindo ajuda"

Fabio Previdelli Publicado em 29/04/2021, às 12h30

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagens que mostram os garotos desaparecidos - Divulgação
Imagens que mostram os garotos desaparecidos - Divulgação

Há quatro meses o desaparecimento de três meninos em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, causa a comoção popular e a indignação dos familiares que até hoje aguardam o andamento das investigações, que possui poucas pistas sobre o paradeiro dos garotos.  

Apesar disso tudo, a vó de dois deles, Lucas Matheus e Alexandre da Silva, ainda mantém a esperança de reencontrá-los. Por isso, espalha cartazes com as fotos do trio em postes, ônibus e qualquer lugar que passa.  

Em entrevista ao UOL, Silvia Regina da Silva, de 58 anos, ainda acredita que encontrará os netos e Fernando Henrique Ribeiro Soares, o outro amigo deles que despareceu, com vida. “Jamais vou perder a esperança”. 

Os garotos sumiram em 27 de dezembro, quando jogavam futebol em um campo perto de suas casas. Ao UOL, Silvia revelou que sonha com os garotos pedindo por ajuda. “Eu sonho e escuto as vozes deles me pedindo ajuda, já sonhei também com eles entrando de novo em casa”.  

“A gente tem esperança de encontrá-los. Tenho certeza que eles estão vivos, só que a gente não sabe mais onde procurá-los. Eu continuo colando cartazes deles por aí, coloco até nos ônibus”, completa.  

Silvia, que é cozinheira, revela que já faltou no trabalho para ajudar nas buscas por seus netos e diz que hoje se divide entre seu ofício e a procura dos garotos. Além disso, diz que se sente abandonada pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, que investiga o caso.  

"Sempre que a gente ia na delegacia, não tinha novidades. Fiquei muito sentida porque eles disseram que não tinham pistas em mais de 40 câmeras analisadas e depois de dois meses acharam eles [os meninos] nas filmagens. Acho que é falta de interesse e até discriminação com nosso caso." 

Conforme relatado pela equipe do site do Aventuras na História, em março, imagens de uma câmera de segurança registraram os garotos passando por uma rua na Vila Medeiros, perto de onde eles moram.  

Apesar disso, essa é a única pista que se tem até então. Ao UOL, a Polícia Civil do Rio informou que não há novidades nas investigações e revelou que ainda continua apurando sobre a participação, ou não, do tráfico de drogas no sumiço das crianças.