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Notícias / Internacional

Juiz recusa caso depois de permitir visita de mãe não vacinada ao filho nos EUA

A decisão inicial foi revertida depois que recebeu atenção midiática

Luíza Feniar Migliosi, com supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 01/09/2021, às 11h45

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Imagem meramente ilustrativa de um malhete ou martelo do juiz - Getty Images
Imagem meramente ilustrativa de um malhete ou martelo do juiz - Getty Images

Um juiz de Illinois, nos Estados Unidos, recusou um caso de pensão alimentícia, na terça-feira, 31, em que ele, inicialmente, proibiu uma mulher não vacinada de ver seu filho. O juiz, então, reverteu a ordem na segunda-feira, 30, depois que começou a chamar a atenção da mídia, segundo a FOX News.

"A percepção pública pode ser a de que não posso ser justo e imparcial. Portanto, vou me recusar a prosseguir com os procedimentos neste caso", disse o juiz do Condado de Cook, James Shapiro, em um comunicado, de acordo com o Chicago Sun-Times.

Segundo a FOX 32 em Chicago, Rebecca Firlit relatou a Shapiro, em uma audiência no início de agosto, que ela não havia sido vacinada contra o coronavírus porque ela foi desaconselhada por um médico devido a reações adversas que as vacinas haviam causado a ela no passado.

O juiz revogou o direito de Firlit de ver seu filho de 11 anos até que ela recebesse a vacina. Porém, reverteu sua decisão depois que ela foi noticiada na imprensa e amplamente criticada.

Rebecca e seu ex-marido, Matthew Duiven, estão divorciados há vários anos. Duiven alega que planeja entrar com uma moção de emergência para mantê-la longe de seu filho devido ao seu status não vacinado e sua volatilidade no tribunal, de acordo com o Sun-Times.

Em pelo menos duas outras audiências de pensão alimentícia neste verão, Shapiro admitiu ter ordenado que pais e crianças elegíveis fossem vacinadas, relatou o Sun-Times.

Porém, o advogado que representa seu filho, Michael Bender, afirma que a decisão inicial do juiz de impedir Firlit de vê-lo foi mais complicada do que ela recusar a vacina. "O juiz precisa cuidar do melhor interesse da criança", acrescentou, afirmando que o comportamento da mãe durante a audiência foi "volátil".

Firlit rebateu a reclamação, dizendo que seu comportamento durante a audiência não desempenhou um papel na decisão inicial do juiz.

“Definitivamente não foi uma razão para tirar meu filho de mim”, disse Firlit. "Eu não sou uma ameaça para ele. Nada foi arquivado sobre isso. Nada que estivéssemos na audiência tinha algo a ver com isso", afirmou.