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Notícias / Brasil

Justiça do RJ autoriza que pai do menino Henry atue como assistente da acusação

A mãe do garoto, Monique Medeiros, e o padrasto da criança, Dr. Jairinho, são réus do processo que trata da morte de Henry

Redação Publicado em 16/06/2021, às 07h50

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Leniel Borel em entrevista - Divulgação/Youtube/Na Lata com Antonia Fontenelle/22 de março de 2021
Leniel Borel em entrevista - Divulgação/Youtube/Na Lata com Antonia Fontenelle/22 de março de 2021

De acordo com informações publicadas na última terça-feira, 15, pelo portal de notícias G1, a Justiça do Rio de Janeiro, anunciou no último dia 10, que autorizou a entrada de Leniel Borel, pai do menino Henry — morto em março de 2021, aos quatro anos de idade — como assistente da acusação.

Segundo revelado na reportagem, com a decisão da Justiça do Rio, o Ministério Público estadual também concordou com a inclusão de Leniel no processo que trata da morte do garoto.

Sabe-se que os réus do processo que corre no II Tribunal do Júri são a mãe da criança e ex-mulher de Leniel, Monique Medeiros, e seu então companheiro, o vereador e médico popularmente conhecido como Dr. Jairinho. Ambos estão presos desde 8 de abril, sob suspeita de envolvimento no crime.

No mesmo documento em que a Justiça autorizou a inclusão de Leniel como assistente da acusação, a juíza Elizabeth Machado Louro também anunciou que o apartamento onde Henry Borel morreu fosse desinterditado, após mais de três meses desde a morte da criança.


Relembre o caso

No domingo de 7 de março de 2021,o engenheiro Leniel Borel deixou seu filho Henry na casa da mãe do garoto, sua ex-esposa Monique. Segundo a mulher, via UOL, o menino teria chegado cansado, pedindo para dormir na cama que ela dividia com Jairinho.

Por volta das 3h30 da madrugada, o casal foi verificar o pequeno e acabou encontrando Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel, que, desconfiado, abriu um Boletim de Ocorrência.

O caso começou a ser investigado no mesmo dia e, até hoje, a polícia já ouviu cerca de 18 testemunhas. Tendo em vista que a morte do garoto foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente”, os oficiais já reuniram provas o suficiente para descartar a hipótese de um acidente, segundo o G1.

O inquérito, no entanto, ainda não foi concluído e, dessa forma, nenhum suspeito foi acusado formalmente, mesmo que a polícia acredite que trate-se de um assassinato. Da mesma forma, falta esclarecer o que realmente aconteceu com Henry naquele dia.