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Notícias / Lagosta

Lagosta com mutação que afeta uma em 30 milhões é resgatada nos EUA

O crustáceo se safou de virar jantar graças à sua característica rara; entenda!

Ingredi Brunato, sob supervisão de Isabela Barreiros Publicado em 11/08/2022, às 13h02

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Crustáceo resgatado no Mississipi, nos EUA - Divulgação/ Instagram/ @ripleysaquarium
Crustáceo resgatado no Mississipi, nos EUA - Divulgação/ Instagram/ @ripleysaquarium

Nesta semana, uma lagosta batizada de "Biscuit" se safou de virar jantar em um restaurante do estado norte-americano de Mississipi após os funcionários do estabelecimento constatarem que ela possuía uma mutação rara. 

O crustáceo, que foi enviado para o "Ripley's Aquarium", uma franquia que exibe criaturas interessantes ou estranhas, possuía uma coloração laranja fluorescente, observada em apenas um indivíduo entre 30 milhões.

A maioria desses animais, por sua vez, possui um tom marrom, tornando-se avermelhados após cozimento. O aspecto chamativo da cor laranja seria uma desvantagem na natureza, uma vez que atrairia predadores com mais facilidade, conforme repercutido pelo UOL. 

Uma coincidência curiosa é que a lagosta raríssima foi resgatada do mesmo restaurante de onde veio "Cheddar", um espécime que também continha essa mutação e foi resgatado no último mês de julho. 

"Dizem que essas lagostas laranjas são extremamente raras, então quais são as chances de que isso aconteça novamente apenas algumas semanas depois?", apontou a conta do Instagram do "Ripley's Aquarium", garantindo que colocaria seus especialistas para estudar os artrópodes. 

Dieta diferente? 

Em uma entrevista divulgada pelo jornal Sun Herald, o pesquisador de crustáceos Jared Durret, que trabalha para a franquia de curiosidades, ofereceu uma hipótese inicial para a misteriosa repetição da anomalia: 

Lagostas alaranjadas são incomuns, mas talvez não tão raras quanto pensávamos. As lagostas obtêm sua cor através dos pigmentos que ingerem em sua dieta. Se essas lagostas alaranjadas estão sendo capturadas na mesma região, talvez sua dieta localizada contenha um pigmento que, quando combinado com a genética da lagosta, cria a coloração laranja que estamos vendo", explicou o especialista. 

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