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Notícias / Brasil

Local que hospedou Sociedade Viva Cazuza por 30 anos, abrigará centro para crianças carentes

A ONG para jovens soropositivos encerrou suas atividades em dezembro de 2020

Penélope Coelho Publicado em 25/02/2021, às 13h45

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Imagem da casa que abrigou a Sociedade Viva Cazuza, ao lado de uma fotografia do cantor carioca - Google Maps / Divulgação
Imagem da casa que abrigou a Sociedade Viva Cazuza, ao lado de uma fotografia do cantor carioca - Google Maps / Divulgação

De acordo com informações publicadas na última quinta-feira, 24, pelo portal de notícias G1, o sobrado que abrigou, por 30 anos, a Sociedade Viva Cazuza, agora, passa a hospedar crianças carentes, de até oito anos de idade.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes e a secretária de Assistência Social, informaram que o espaço foi doado à Prefeitura por Lucinha Araújo, mãe do cantor. De acordo com a publicação, o local mantém a homenagem ao ídolo brasileiro, o estabelecimento foi nomeado de Espaço Cazuza.

A instituição pode abrigar até 33 crianças que se encontram em situação de vulnerabilidade extrema, atualmente, 18 já estão no local. “Este é um espaço novo com foco em bebês em situação de vulnerabilidade social [...] O espírito do Cazuza vai estar aqui presente para iluminar a vida destas crianças”, informou Paes.

A ONG localizada em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio de Janeiro, foi criada pelos pais de Cazuza, após a triste morte do poeta em 7 de julho de 1990, causada por complicações do vírus HIV. Desde então, o local dava suporte para crianças e adolescentes com AIDS.

Contudo, a Sociedade Viva Cazuza encerrou suas atividades no fim do ano passado, como informou Lucinha Araújo, em entrevista exclusiva ao Aventuras na História, em dezembro de 2020:

“A quarentena e o isolamento me fizeram refletir. A Viva Cazuza tinha como um dos seus principais projetos a manutenção de uma casa de apoio para crianças HIV positivos. Com o passar do tempo e a qualidade no tratamento das grávidas a transmissão mãe-filho hoje são inexpressivas, o que nos fez abrigar mais crianças negativas do que HIV positivas. Estávamos trabalhando fora da missão e já não tenho mais a mesma energia que tinha”, disse a mulher de 84 anos de idade.

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