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Notícias / Arqueologia

Em imagens: O navio naufragado no século 18 com verdadeiro 'tesouro'

O navio, afundado no século 18, supostamente contém toneladas de ouro, prata e esmeraldas na Colômbia

Ingredi Brunato, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 08/06/2022, às 11h36 - Atualizado em 11/06/2022, às 08h00

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Fotografia do valioso navio - Divulgação/ Vídeo/ Colombian Government
Fotografia do valioso navio - Divulgação/ Vídeo/ Colombian Government

Em 2015, arqueólogos foram capazes de localizar, no fundo do mar costeiro à Colômbia, uma embarcação afundada em 1708. Tratava-se do lendário galeão San Jose, que se encontrava incrivelmente preservado, e, mais importante, carregava dentro de si um verdadeiro tesouro. 

Estima-se que o achado arqueológico, que um dia pertenceu à Coroa espanhola, esteja repleto de pelo menos 200 toneladas de ouro, prata e esmeraldas, de forma que seu valor na cotação atual alcançaria por volta de 20 bilhões de dólares.

Fotografia de moedas de ouro próximas ao naufrágio / Divulgação/Vídeo/Colombian Government

Vale mencionar que, antes de ser encontrado, o navio foi alvo de interesse de inúmeros caçadores de tesouro, segundo repercutido pelo Phys.org. 

Os detalhes da fascinante embarcação, cujos destroços descansam a cerca de 950 metros da superfície, uma profundidade desafiadora mesmo para a tecnologia que temos disponível hoje, foram revelados ao público por um grupo de missões de observação utilizando câmeras acopladas em robôs operados remotamente.

As operações foram conduzidas pela Marinha da Colômbia, e chegaram a receber elogios do próprio presidente: 

Graças ao equipamento tecnológico e ao trabalho da marinha colombiana, conseguimos capturar imagens com um nível de precisão nunca antes visto”, afirmou Iván Duque, ainda conforme repercutido pelo Phys.org.  
Fotografia de canhão encontrado no local / Divulgação/Vídeo/Colombian Government

O dono do tesouro aquático

O San Jose foi encontrado dentro das águas territoriais colombianas, porém, um dia, pertenceu ao governo da Espanha, e, na verdade seus metais e pedras preciosos foram minerados por povos indígenas da Bolívia que se encontravam então sob domínio de colonizadores espanhóis. 

Fotografia de louças do século 18 encontradas próximas ao naufrágio / Divulgação/Vídeo/Colombian Government

Assim, desde 2015 ocorre uma disputa judicial entre os três países a respeito de quem, realmente, seria o verdadeiro proprietário do patrimônio arqueológico.