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Notícias / Rússia

Mansão ligada a milionário russo é ocupada por grupo anarquista em Londres

Manifestantes colocaram faixas com as frases ‘esta propriedade foi liberada’ e ‘f.. Putin’ na residência relacionada a Oleg Deripaska

Redação Publicado em 14/03/2022, às 15h10 - Atualizado às 15h11

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Manifestantes ocupam mansão de milionário russo em Londres - Getty Images
Manifestantes ocupam mansão de milionário russo em Londres - Getty Images

Um grupo de manifestantes ocupou uma mansão ligada ao milionário russo Oleg Deripaska, que foi um dos sete magnatas do país alvos de sanções anunciadas pelo governo britânico. O caso ocorreu hoje, 14, na propriedade situada no centro de Londres, próxima ao Hyde Park.

Quatro pessoas, que se apresentaram como parte da organização anarquista London Makhnovists, hastearam duas faixas no local com as seguintes frases: "esta propriedade foi liberada" e "f.. Putin". Eles afirmam que querem que a residência seja usada como abrigo para refugiados ucranianos.

Temos a intenção de usar este prédio para acolher refugiados", afirmou um deles à imprensa, como repercutiu a agência de notícias AFP.

Três dos quatro manifestantes estavam com os rostos parcialmente cobertos. Eles subiram nas duas varandas da propriedade localizada no número 5 da Belgrave Square e realizaram o protesto contra Oleg Deripaska, além de colocarem uma bandeira ucraniana no local, que foi cercado por policiais.

Segundo a publicação, a mansão está no nome de uma empresa registrada nas Ilhas Virgens Britânicas e é administrada pelo empresário também britânico Graham Bonham Carter, que teve as contas bancárias congeladas pela Justiça do país no começo do mês.

Ele é responsável por administrar o portfólio de propriedades de Deripaska no Reino Unido, quem ainda teve os bens congelados e está sendo proibido de viajar em decorrência dos laços com o governo russo.

Para um dos membros do grupo que realizou a ocupação, "pode levar até seis meses para confiscar suas propriedades" a partir da lei. "Francamente, isso é ridículo (...) estamos confiscando agora as propriedades dele", acrescentou à AFP.