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Notícias / Espaço

Marte “brilha verde” à noite, diz estudo

Descoberta pode ajudar nas primeiras missões tripuladas ao Planeta Vermelho. Confira o vídeo!

Fabio Previdelli Publicado em 10/08/2020, às 11h55

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Imagem ilustrativa de Marte - Pixabay
Imagem ilustrativa de Marte - Pixabay

Marte é comumente conhecido como Planeta Vermelho, mas de acordo com observações da NASA, isso não é exatamente assim. Isso porque, segunda a agência espacial, o planeta “brilha verde” à noite devido a reações químicas em sua atmosfera superior.

O misterioso fenômeno foi capturado pela sonda MAVES, mas é improvável que o efeito seja visto a olho nu, já que para isso é necessário a aplicação de uma luz ultravioleta. A descoberta pode ajudar os especialistas a criarem uma imagem mais detalhada do clima marciano, o que poderá ajudar nas primeiras missões tripuladas ao Planeta Vermelho que devem partir por volta de 2030.

Imagem noturna de Marte / Crédito: Divulgação/ NASA

As descobertas relatadas no Journal of Geophysical Research lançaram uma nova luz sobre o sistema de ar extremamente complexo de Marte, incluindo como a luz muda de acordo com a estação. Além disso, um inesperado ponto brilhante foi identificado na atmosfera logo acima do equador, mas os especialistas ainda não sabem o que é ou o que faz com que apareça.

O autor principal do estudo, o professor Nick Schneider, disse que Marte ainda tem algumas surpresas guardadas, apesar de ser o planeta mais estudado além da Terra. “O comportamento da atmosfera marciana é tão complicado e perspicaz quanto o da Terra”.

“As imagens da MAVEN oferecem nossas primeiras ideias gerais sobre os movimentos atmosféricos na atmosfera média de Marte, uma região crítica onde as correntes de ar transportam gases entre as camadas mais baixa e mais alta”, conclui o professor.

De acordo com os pesquisadores, o brilho verde se assemelha a brilhos semelhantes vistos na Terra e em Vênus — e foi inicialmente detectado pela missão Mars Express da Agência Espacial Europeia em 2003. Apesar de ter sido identificado há muito tempo, só agora ele foi analisado em detalhes e revelou ser constantemente dinâmico e em evolução.

Confira o vídeo abaixo.