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Notícias / Brasil

Médica agredida afirma não se sentir segura no bairro onde mora

O caso aconteceu no Grajaú, zona norte do Rio de Janeiro, depois de Ticyana danificar o carro de um dos homens que estavam em festa ilegal

Caio Tortamano Publicado em 03/06/2020, às 07h00

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Mulher foi atacada depois de danificar carro de homem que estava em festa clandestina - Divulgação
Mulher foi atacada depois de danificar carro de homem que estava em festa clandestina - Divulgação

A médica Ticyana D’Azambujja, linchada depois de danificar o carro de um policial que estava em uma festa clandestina na zona norte do Rio de Janeiro, afirmou em entrevista que teme pela própria vida e pretende se mudar do Grajaú, onde mora.

A aglomeração ilegal, realizada em uma casa e nomeada de Festa do Covid, foi interrompida quando o proprietário do carro, o policial Luiz Eduardo Salgueiro, juntamente com outras várias pessoas, foram atrás da médica. Ticyana afirmou que não conseguia dormir depois de seus plantões na linha de frente no combate ao coronavírus por conta do barulho que vinha das festas ilegais.

A Polícia Civil carioca afirma que já identificou os suspeitos das agressões, entre eles uma mulher e dois homens que aparecem em vídeos gravando a violência. Apesar dos policiais afirmarem que ela estaria segura, muito por conta de sua imagem já ser pública, ela confessou não se sentir bem estando no mesmo lugar com seu filho, que é pequeno.

“Muita gente tá falando que eu mexi com gente poderosa. Eu tô realmente morrendo de medo. Por isso que eu tô buscando me expor. Justamente para que eu busque nessa visibilidade a minha segurança", assumiu a médica.

Além disso, ela confessou se arrepender de ter danificado o veículo do homem: “Naquela tarde eu decidi dar um basta e encarar eles. Em um ato de imaturidade, quebrei um dos carros, parado irregularmente na calçada. Assim eu sabia que eles viriam para conversar comigo. Mas eles não vieram para conversar. Vieram para me matar”.