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Notícias / Atentado nos EUA

Menino de 8 anos ficou paraplégico depois de atentado nos EUA: ‘Sem esperança e triste’

Cooper Roberts foi uma das vítimas do tiroteio do desfile de 4 de Julho, quando foi baleado em Highland Park

Redação Publicado em 17/08/2022, às 10h07

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O menino Cooper Roberts - Divulgação/Família Roberts
O menino Cooper Roberts - Divulgação/Família Roberts

No atentado que aconteceu no desfile de 4 de Julho em Highland Park, nos Estados Unidos, sete pessoas morreram e dezenas ficaram feridas quando um atirador disparou de um telhado contra a multidão.

Cooper Roberts, de 8 anos, sobreviveu à tragédia, mas, ao ser baleado naquele dia, ficou paraplégico e agora precisa aprender a viver uma nova realidade depois da experiência traumática.

Em uma atualização sobre o estado de saúde do menino repercutido pela CNN, a família de Cooper relatou como o garoto ainda está com “dor constante” de feridas internas que precisam de bastante tempo para cicatrizar.

Ele está em constante gotejamento intravenoso de antibióticos para evitar infecções, tem inchaço que obscurece o quadro interno completo e sofre dores de estômago enquanto seu corpo reaprende a processar, principalmente alimentos líquidos. Ele continua tomando analgésicos pesados”, acrescentou o texto.

“Sem esperança”

Mas além da dor física, a criança também sofre especialmente por ter que lidar com uma nova condição, além de não poder ver constantemente sua família, devido às regras da covid-19 implementadas no hospital, e sente falta de sua casa.

“Há camadas e mais camadas de crueldade em ser baleado por um franco-atirador. A maioria das pessoas não testemunha as consequências extenuantes de sobreviver a essas feridas devastadoras”, disse a família.

Ele é um menino de 8 anos que se sente sem esperança, triste e zangado com a nova realidade de sua vida”, completa.

No texto, os familiares destacam como Cooper está começando a “reconhecer a gravidade de suas limitações” durante sua terapia física e ocupacional diária, ao mesmo tempo em que há uma linha de cateter e “três tubos saindo de seu corpo”.

“É muito difícil convencer Cooper de que ele será feliz novamente. Claro, estamos muito gratos por sua sobrevivência, e sabemos que outros não tiveram a mesma sorte, mas queremos que as pessoas saibam que seu caminho/nosso caminho será muito longo e difícil”, ressaltou a família.


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