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Notícias / Ucrânia

Menino ucraniano ajuda a destruir comboio russo com drone particular

“Ele é um verdadeiro herói”, diz comandante de uma unidade de defesa territorial

Isabelly de Lima, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 09/06/2022, às 19h01

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Registro do jovem - Divulgação / vídeo / Global News
Registro do jovem - Divulgação / vídeo / Global News

Na Ucrânia, um adolescente de 15 anos está sendo considerado “herói” depois de usar o próprio drone para ajudar as forças armadas do país a achar e destruir um comboio russo. Andrii Pokrasa conseguiu obter as coordenadas e fotos dos invasores, que avançavam para Kiev no início da guerra. Os dados foram encaminhados para o exército ucraniano pelo pai do menino.

As autoridades recrutaram Pokrasa porque sabiam que ele havia comprado o equipamento e ele era o único da região que sabia pilotá-lo, de acordo com o site canadense Global News.

Os invasores estavam em uma rodovia entre Kiev e Zhytomyr. Devido ao sucesso da missão, Pokrasa ganhou dos militares controles de um drone de qualidade e alcance maior, para continuar apoiando as forças armadas.

Yurii Kasjanov, comandante de uma unidade de defesa territorial, disse que: "[Pokrasa] era o único que tinha experiência com drones naquela região. Ele é um verdadeiro herói. Um herói da Ucrânia”.

Grandes emoções

O adolescente disse que tinha consciência dos riscos e que a experiência foi "muito assustadora”, mas afirmou que queria impedir que as forças russas atacassem sua cidade natal. O nome da cidade não foi divulgado por questão de segurança. "Eles nos forneceram informações onde os russos poderiam estar aproximadamente. Nosso objetivo era encontrar as coordenadas exatas e fornecê-las aos soldados”, disse o garoto em entrevista ao Global News.

O pai do menino também ajudava, repassando as informações para o exército por meio de um aplicativo. Iryna, mãe de Pokrasa, disse que ficou preocupada quando o marido começou a levar o filho à noite para "procurar soldados russos”. Depois do que aconteceu, ela o levou para terminar o ano letivo na Polônia.

Ele também conta que ficou com emoções variadas durante a operação. "Eu estava feliz, mas também [pensava] que eram pessoas ali. Eles eram ocupantes, mas de qualquer forma, também eram pessoas”, comenta.