Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Irã

Militar iraniano afirma que físico foi morto por metralhadora guiada por satélite — e acusa Israel

De acordo com o contra-almirante Ali Fadavi, a arma foi colocada sobre uma caminhonete e "concentrou-se apenas no rosto do mártir [Mohsen] Fakhrizadeh”

Fabio Previdelli Publicado em 07/12/2020, às 14h37

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Funeral de Fakhrizadeh na sede do Ministério da Defesa do Irã - Wikimedia Commons
Funeral de Fakhrizadeh na sede do Ministério da Defesa do Irã - Wikimedia Commons

De acordo com informações divulgadas hoje, 7, por Ali Fadavi, contra-almirante e representante do governo iraniano, o físico nuclear Mohsen Fakhrizadeh, assassinado em 27 de novembro, foi morto por uma metralhadora controlada por satélite, que contou com a ajuda de inteligência artificial. As informações são do UOL.

Na ocasião, Fakhrizadeh estava em uma estrada, sendo escoltado por 11 Guardiães da Revolução, quando foi alvejado com 13 tiros contra seu rosto. Com sua morte, as tensões entre os iranianos e Israel aumentaram, o que levou aos parlamentares do país pedirem para que as inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) nas centrais nuclearem do Irã fossem interrompidas. 

Segundo as autoridades iranianas, Israel e os Mujahedines do Povo, grupo opositor proibido no Irã, foram os responsáveis pelo assassinato. A arma usada, que foi colocada sobre uma caminhonete, "concentrou-se apenas no rosto do mártir Fakhrizadeh, de tal forma que sua mulher, que estava a apenas 25 centímetros, não foi atingida por nenhum tiro", afirmou Fadavi

Segundo ele, a arma era “controlada pela internet” por satélite e usou uma “câmera sofisticada e inteligência artificial” para localizar o alvo, explicou. Conforme explica o contra-almirante, o cientista levou quatro tiros antes que o chefe de segurança “se jogou sobre ele” para protegê-lo. “Não havia nenhum terrorista no local”.  

Desde a semana passada, o governo de Israel, por sua vez, está de olho em um possível “aumento” da “ameaça” contra seus cidadãos no exterior, considerando uma provável represália por parte dos iranianos. "Diante das ameaças recentes de elementos iranianos, tememos que o Irã ataque objetivos israelenses", disse Gabi Ashkenazi, ministro israelense das Relações Exteriores.