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Notícias / Arqueologia

Miniaturas de quadras esportivas de 2.300 anos são descobertas no México

Pesquisadores especulam que os achados de pedra podem ter sido usados em rituais

Ingredi Brunato, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 04/05/2022, às 13h17

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Fotografia de escultura descrita - Divulgação/ Alex Badillo
Fotografia de escultura descrita - Divulgação/ Alex Badillo

Na região do antigo povoado de Quiechapa, localizado no sul do México, arqueólogos descobriram um total de 30 gravuras representando quadras esportivas esculpidas em rochas. Elas possuíam entre 8 e 34 centímetros de comprimento. 

Para contextualizar o achado, é preciso levar em conta que os jogos de bola praticados pelas pessoas da região podem ser remontados a até 3.600 anos atrás, o que os configuram como uma prática cultural tradicional. O local, vale dizer, tem sido ocupado desde 2.300 anos atrás. 

Fotografia mostrando formato de uma quadra de bola da época / Crédito: Divulgação/ Alex Badillo

Os jogos de bola foram de grande importância para as pessoas em toda a antiga Mesoamérica", resumiu Alex Elvis Badillo, líder do estudo, conforme repercutido pelo Live Science. 

A parte mais curiosa do artigo publicado recentemente na revista Ancient Mesoamerica, todavia, é que a equipe relatou acreditar que essas miniaturas de quadras esculpidas em rochas tenham sido usadas durante rituais de sangue. 

Sangria

Ainda segundo o Live Science, relatos históricos do dramaturgo espanholJuan Ruiz de Alarcón descrevem uma cerimônia realizada por sacerdotes mesoamericanos em que eles derramavam o sangue de pessoas em "pequenas cavidades feitas na pedra". 

Essas esculturas de pedra aparentemente inertes na paisagem de Quiechapa podem ter sido parte de performances sociais profundamente significativas", especulou Badillo

O pesquisador escreveu no artigo que esses rituais de sangria podem ter sido realizados com o objetivo de "manter a fertilidade agrícola", "marcar momentos importantes" ou "fomentar títulos dentro de comunidades e entre comunidades".

+Para conferir o estudo na íntegra, clique aqui