Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / baleia beluga

Morre baleia beluga que foi encontrada no rio Sena

A Baleia beluga morreu nesta quarta-feira, 10, após ser resgatada do rio Sena

Redação Publicado em 10/08/2022, às 10h50

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Baleia beluga sendo retirada do rio Sena - Divulgação/ Youtube/ Gettyimages
Baleia beluga sendo retirada do rio Sena - Divulgação/ Youtube/ Gettyimages

A baleia beluga que passou mais de uma semana perdida no rio Sena foi encaminhada para um tanque de água salgada na terça-feira, 9. A ideia é que ela fosse nutrida até ser transferida de volta ao mar. No entanto, o animal acabou sendo sacrificado pelos veterinários nesta quarta-feira, 10.

O animal, de origem das águas frias do Ártico, apresentava um quadro de saúde extremamente frágil e não estava se alimentando. O cetáceo era um macho que tinha 4 metros e 800 quilos, que apresentava grande perda de peso. Um animal nesse porte, deveria pesar cerca de 4 toneladas.

Segundo veterinários envolvidos na operação, o cetáceo não teria mais atividade digestiva, o que explicou o motivo de não se alimentar. Foi "mais longo do que se imaginava", mas "é um animal selvagem e era uma técnica nova, por isso tivemos de ir passo a passo", descreveu a subprefeita da cidade de Evreux, Isabelle Dorliat-Pouzet, saudando o trabalho coletivo de cerca de 80 pessoas - mergulhadores, bombeiros, policiais, zoólogos, veterinários - envolvidas na operação.

O momento em que a beluga foi retirada da água, na rede, foi extremamente intenso e estressante, porque ela se assustou, se mexeu. Foi bastante surpreendente", testemunhou o subprefeita, que presenciou toda a operação.

O transporte da baleia em um caminhão refrigerado começou por volta das 7h30 da manhã no horário local, 2h20 em Brasília, desta quarta-feira em direção ao Porto de Ouistreham, também na Normandia, a cerca de 70 km de Paris.

Em entrevista à RFI na segunda-feira, 8, a presidente da ONG 'Sea Shepherd', Lamya Essenlali, já apontava que "em função da evolução de seu estado, vamos ver se poderemos ajudá-la a chegar ao mar e tentar identificar a enfermidade que ela tem, para saber se é algo que podemos tratá-la, ou se é algo incurável e, neste caso, a natureza seguirá seu curso", explicava.


O site Aventuras na História está no Helo! Não fique de fora e siga agora mesmo para acessar os principais assuntos do momento e reportagens especiais. Clique aqui para seguir.