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Notícias / Crime

MP do Egito pede prorrogação de prisão de médico brasileiro que assediou vendedora

O médico Victor Sorrentino foi preso no último domingo, 30, após publicar um vídeo no qual assedia uma mulher egípcia

Giovanna Gomes, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 02/06/2021, às 08h59

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Na imagem, pirâmides do Eito - Imagem de Nadine Doerlé por Pixabay
Na imagem, pirâmides do Eito - Imagem de Nadine Doerlé por Pixabay

No último domingo, 30, o médico brasileiro Victor Sorrentino foi preso no Egito por assediar uma mulher. Ontem, 1°, conforme um texto publicado na conta do Ministério Público do país no Twitter, o órgão pediu que a prisão se estendesse por quatro dias enquanto ocorrem as investigações sobre o caso.

De acordo com o UOL, a publicação ressalta que Sorrentino é acusado de "agredir sexualmente uma garota egípcia" usando as redes sociais e que, portanto, teria violado "os princípios e valores da família e da sociedade egípcia" além "da vida privada da vítima".

No vídeo, que acabou viralizando no Instagram, o brasileiro faz comentários sexistas em português para uma vendedora de papiro, um material usado para a escrita no Egito Antigo. "Vocês gostam é do bem duro. Comprido também fica legal, né?", perguntou o médico, que prossegue: "o papiro comprido."

Sem nada entender, a egípcia respondeu "Si", rindo. "Tá! Maravilha", disse o influenciador, que, junto a um homem, debocha da mulher. O vídeo recebeu inúmeras críticas e denúncias, levando à tomada de decisão do Ministério Público.

No país, o assédio sexual é oficialmente um crime desde 2014, sendo que a lei prevê multas ou detenção de seis meses a três anos. No ano passado, o parlamento egípcio aprovou uma lei que permite que a identidade das vítimas seja preservada, de modo a incentivá-las a registrarem ocorrências.