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Notícias / Argentina

Na Argentina, dez militares são condenados à prisão perpétua por crimes na ditadura

População celebra sentenças de casos do Campo de Mayo

Redação Publicado em 07/07/2022, às 11h10

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Celebração nas ruas da Argentina - Getty Images
Celebração nas ruas da Argentina - Getty Images

O ex-comandante Santiago Omar Riveros e outros nove acusados de crimes contra a Humanidade durante a última ditadura argentina, foram condenados à prisão perpétua na quarta-feira, 6.

Conforme apuração do portal O Globo, a ocasião marca o maior julgamento do Campo de Mayo (1976-1983) sendo dadas as sentenças contra o homicídio de 323 pessoas. Fora as 10 condenações perpétuas, outros delatores tiveram prisões de até 22 anos decretadas.

A menos de 30 km de distância de Buenos Aires, o Campo de Mayo é o maior complexo do Exército Argentino, com cinco mil hectares. Durante o regime militar, havia um centro clandestino de detenção e tortura no local, além de uma maternidade em que mulheres sequestradas davam à luz bebês que, mais tarde, eram entregues a terceiros com outra identidade.  

Os sentenciados

O chefe do órgão estatal recebeu a pena máxima em mais de uma dezena de julgamentos, contando com o veredito da segunda-feira, 4, relativo aos "voos da morte" que partiram do Campo de Mayo com detentos lançados vivos do ar, em direção ao Rio da Prata.

Funcionários da Zona de Defesa IV, como Luisdel Valle Arce, Carlos Javier Tamini, Mario Domínguez e Luis Sadi Pepa, foram acusados. Completam a lista dos dez repressores condenados à pena máxima Carlos Somoza, Francisco Agostino, Luis Britos, Miguel Conde e Rosé Santiago.