Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Austrália

Na Austrália, jovem descobre ter duas vaginas após questionar a mãe

Tee Bartlett descobriu a anomalia aos 16 anos de idade

Redação Publicado em 14/10/2021, às 17h07

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
A jovem Tee descobriu a condição aos 16 anos - Divulgação / TikTok / Tee Bartlett
A jovem Tee descobriu a condição aos 16 anos - Divulgação / TikTok / Tee Bartlett

Quando tinha 16 anos, a jovem australiana Tee Bartlett descobriu que possuía duas vaginas depois que perguntou à mãe em qual cavidade deveria colocar um absorvente interno.

Na época, a constatação do fato foi um verdadeiro choque, porém levou tempo até que os médicos percebessem a presença de uma anomalia. Recentemente, ela decidiu compartilhar sua história.

E, entrevista à agência britânica Caters, Bartlett declarou que, assim que contou que tinha duas aberturas em seu órgão genital, sua mãe a levou a uma consulta médica. No entanto, os profissionais lhe diziam que não havia nada de errado.

"Os dois médicos em que fui ignoraram tudo que eu disse e fizeram com que eu me sentisse louca" disse a jovem. "A segunda médica olhou para lá [a genitália], depois olhou de volta para mim e disse 'não, é normal'; e quase que nos expulsou de lá", prosseguiu em seu relato.

Tee afirmou que foi somente em uma terceira consulta que um médico percebeu que ela tinha duas aberturas vaginais, porém disse que se tratava de algo normal. No fim, a australiana descobriu que tinha uma anomalia congênita, o chamado "septo vaginal", que é quando um tecido divide a vagina em duas partes.

A confirmação de que havia um problema veio apenas após a jovem se consultar com um especialista. Na época, o ginecologista alertou Bartlett de que a anomalia poderia dificultar sua vida sexual, uma vez que o espaço para penetração era apenas metade do que é considerado normal. Assim, seis meses depois, a jovem passou por uma cirurgia para retirar o septo.

Por meio de exames, foi possível constatar que o tecido dividia todo o canal vaginal de Tee, chegando até muito próximo do colo do útero.

"Aparentemente, o septo vaginal é normal em bebês ainda no útero, mas deveria se dissolver", explicou a jovem. "E o meu nunca se dissolveu e era um pouco mais grosso e longo do que o normal, motivo pelo qual eu tive que passar pela cirurgia".