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Na Escócia, advogada exige perdão para mulheres acusadas de bruxaria no século 18

Claire Mitchell QC entrou com uma ação legal para pedir pelo perdão das mais de duas mil vítimas feitas pela caça às bruxas

Ingredi Brunato Publicado em 14/10/2020, às 16h00

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Mulher sendo preparada para execução por bruxaria. - Divulgação
Mulher sendo preparada para execução por bruxaria. - Divulgação

A advogada escocesa Claire Mitchell QC iniciou um processo legal no tribunal de Edimburgo, capital da Escócia, exigindo do Governo um perdão oficial para todas as mulheres que foram assassinadas sob a acusação de bruxaria durante o século 18. 

A famigerada “Lei da Bruxaria” teria sido criada no país em 1563, e vigorado por quase 175 anos, período durante o qual mais de duas mil pessoas, principalmente mulheres, foram sentenciadas à morte na fogueira.

O método macabro era preferido pois as pessoas da época acreditavam que o fogo era capaz de limpar os resquícios de possíveis feitiços.

“Fazendo pesquisas na Biblioteca dos Advogados sobre a figura de Bloody Mackenzie, um Lorde que exercia advocacia durante o período da Lei da Bruxaria, li uma citação de uma mulher pobre que havia sido condenada por bruxaria. Ela ficou tão confusa que perguntou: 'Você pode ser uma bruxa e não saber disso?' Fiquei muito zangado e decidi descobrir mais sobre as bruxas da Escócia”, explicou Mitchell, segundo divulgado pelo portal Vintage News. 

A advogada estabeleceu três exigências para o governo escocês, que estão atualmente em análise. São elas: um pedido de desculpas oficial para todas as vítimas da Lei da Bruxaria, um memorial público nacional e finalmente o perdão integral dos acusados.