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Notícias / Rússia

Na Ucrânia, agentes desativam 'fazenda' de fake news pró-Rússia

Especialistas do Serviço de Segurança Ucraniano conseguiram fechar o esquema que espalhava mentiras nas redes sociais

Pamela Malva Publicado em 02/03/2022, às 21h00

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Imagem da fazenda de bots - Serviço de Segurança da Ucrânia
Imagem da fazenda de bots - Serviço de Segurança da Ucrânia

Agentes do Serviço de Segurança Ucraniano (SSU) recentemente fecharam uma “fazenda de bots” criada para promover a Rússia durante o confronto entre os dois países. As informações foram publicadas pelo UOL no último domingo, 27.

Segundo comunicado do SSU, a fazenda de bots funcionava em dois apartamentos na Ucrânia, sendo que o esquema era administrado diretamente da Rússia. Nesse sentido, acredita-se que a operação envolvia pelo menos três pessoas.

Os especialistas cibernéticos da SSU descobriram e desmantelaram duas fazendas de bots em Lviv, com uma capacidade total de 18.000 contas falsas", afirmou o SSU. "Segundo informações preliminares, organizadores na Rússia supervisionavam estas pessoas."

Com o objetivo de criar pânico na população, o grupo fazia diversas publicações nas redes sociais. Os posts, dessa forma, continham notícias falsas, anúncios de ataques terroristas que nunca aconteceram e vários outros conteúdos virais.

Para realizar as publicações, os envolvidos utilizavam equipamentos bastante compactos, chamados de gateway GSM. Fáceis de configurar e difíceis de detectar, os computadores abrigavam cerca de 3 mil chips de diferentes operadoras, todos conectados a redes de internet móvel locais, que possibilitavam o uso de diversos números de telefone.

Diante da fazenda de bots, responsável pelos posts pró-Rússia, agentes da SSU apreenderam não apenas os dois conjuntos dos equipamentos gateway GSM, como também os 3 mil chips, notebooks e até registros contábeis. Agora, os especialistas analisam a possibilidade de existirem mais centros da operação espalhados pelo país.

Imagens de um equipamento gateway GSM com os muitos chips conectados / Crédito: Serviço de Segurança da Ucrânia