Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Estados Unidos

'Não vamos olhar para seus antecedentes', diz CEO do Grammy sobre indicação de Marilyn Manson

A lista dos artistas nomeados para a grande premiação foi divulgada na última terça-feira, 23

Pamela Malva Publicado em 24/11/2021, às 17h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Fotografia de Marilyn Manson - Getty Images
Fotografia de Marilyn Manson - Getty Images

Na última terça-feira, 23, foi divulgada a lista de indicados ao Grammy 2022 e um nome específico gerou diversas polêmicas. Acontece que ‘Donda’, de Kanye West, está concorrendo à categoria de “Álbum do ano” e, por ser um dos compositores da produção, o cantor Marilyn Manson é um dos muitos nomeados para o prêmio.

Acusado em mais de 15 casos de assédio sexual, Manson já foi citado em diversos depoimentos de assistentes e ex-namoradas, que narram suspostos crimes bizarros cometidos pelo artista. Alguns citam até mesmo perseguições com um machado.

Por esses motivos, muitos fãs do Grammy não aprovaram a indicação, mesmo que indireta, do compositor. Diante da reação do público, então, o CEO da Recording Academy, Harvey Mason Jr., explicou a escolha em entrevista ao The Wrap.

Não vamos olhar para a história das pessoas, não vamos olhar para seus antecedentes criminais, não vamos olhar para nada além da legalidade dentro de nossas regras”, narrou o representante da empresa responsável pela realização do Grammy.

Mason ainda explicou que a premiação “não restringirá as pessoas que podem enviar seu material para consideração”, segundo a Rolling Stone. Nesse sentido, o CEO cita a data da produção como um dos únicos critérios para tornar um trabalho elegível.

Vamos dar uma olhada em quem está pedindo para fazer parte disso e vamos tomar nossas decisões nesse ponto”, continuou ele. “Mas não teremos o objetivo de impedir que as pessoas enviem seus trabalhos para que nossos eleitores decidam.”

Por fim, o CEO da Recording Academy também pontuou que a organização do Grammy não está interessada em controlar o passado dos artistas indicados, mas sim em focar nos “palcos, shows, eventos e tapetes vermelhos” da grandiosa premiação.