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Notícias / Rússia

Nazistas ucranianos estão executando civis, acusa embaixador russo

Vasily Nebenzya afirmou na ONU que ‘neonazistas e nacionalistas radicais’ da Ucrânia teriam recebido ordens para ‘atirar nas pernas daqueles caminhando nos corredores humanitários’

Redação Publicado em 08/03/2022, às 09h54

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Vasily Nebenzya, embaixador da Rússia na ONU - Getty Images
Vasily Nebenzya, embaixador da Rússia na ONU - Getty Images

O embaixador russo na ONU, Vasily Nebenzya, acusou “neonazistas e nacionalistas radicais” da Ucrânia de estarem executando civis durante seu pronunciamento em reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas na última segunda-feira, 7.

Segundo Nebenzya, eles teriam recebido ordens para “atirar nas pernas daqueles caminhando nos corredores humanitários” e que haveria “evidências em vídeo” de que refugiados “eram executados pelos nazistas ucranianos” em postos de controle.

Ele afirmou ainda que as forças russas não estão bombardeando civis nos corredores humanitários abertos em meio ao conflito com a Ucrânia, descrevendo as acusações como uma “guerra de desinformação”.

Queremos enfatizar que a segurança de cidadãos da Ucrânia não é um problema para a Rússia, não estamos bombardeando cidadãos, estamos bombardeando neonazistas e radicais que têm pessoas em hospitais como reféns e que não permitem que os cidadãos deixem as áreas de combate”, acrescentou.

O embaixador russo alegou ainda que “acordos foram feitos e quebrados pelos russos”, falando sobre as tentativas de aberturas de corredores humanitários nas cidades de Kiev e Mariupol, por exemplo, como reportou a CNN Brasil. Nebenzya também destacou “radicais nacionalistas” que estariam bloqueando entradas em cidades ucranianas.

Os nacionalistas evitam que os cidadãos possam sair, pois quando essas pessoas estiverem livres elas irão ver a verdade sobre o que está acontecendo na Ucrânia. Então os nacionalistas ucranianos não querem que elas saiam de alguma forma”, pontuou.

No final do discurso, o russo declarou que o país continua em seus “esforços diplomáticos” e mantém contato com “cidadãos de vários países, incluindo países africanos”. “A covardia do uso de civis como escudo humano por radicais ucranianos é imoral e também viola o direito internacional”, completou.